segunda-feira, 26 de abril de 2010

Metrô depredado em madrugada de festa




Jornal Alô Brasília
23/04/2010
Rafaella Osler
Após a comemoração do cinquentenário de Brasília, quem precisou usar o metrô encontrou dificuldades. Isto porque, depois da festa houve uma grande baderna na Estação da Rodoviária do Plano Piloto e alguns trens foram depedrados. Duas vidraças da parte externa da estação também foram quebradas. O vandalismo resultou em grandes transtornos principalmente para os usuários que tentaram embarcar ontem pela manhã, pois o sistema operou com um número de trens reduzido.
A estudante Ana Maria dos Santos, 19 anos, precisou esperar mais de 40 minutos para conseguir pegar o metrô. “Estava impossível de transitar pela estação. O intervalo entre um trem e outro era muito demorado, e quando ela finalmente passava, estava lotado. Nessa brincadeira deixei de pegar três, pois não estava dando nem para entrar. Depois fiquei sabendo que o metrô estava operando com apenas oito trens”, reclamou.
A assessoria de imprensa do Metrô-DF informou que os trens que foram danificados e passaram pela manutenção durante a madrugada. De acordo com a companhia metropolitana, no início da manhã de ontem os problemas já haviam sido solucionados e todos os 18 trens operaram normalmente. No entanto, a reportagem do jornal Alô Brasília conversou com dois funcionários do metrô – que preferiram não ser identificados –, que afirmaram que o número de trens foi reduzido. “Eu não sei dizer ao certo quantos trens circularam. Mas realmente não foram todos. Na madrugada da festa três trens já haviam sido desativados. Depois desativaram mais, e durante a manhã eles não operaram”, reconheceu um dos funcionários. O outro funcionário finalizou acrescentando que as estações realmente ficaram lotadas.
No total, o Metrô-DF conta com 20 trens para circulação. Destes, um está desativado há mais de um ano, e o outro só trafega em uma linha da Ceilândia. Sendo assim, são no máximo 18 trens em circulação. Nos horários de pico, são disponibilizados 16 trens. Já nos horários em que o fluxo de passageiros é menor, operam no máximo 12 veículos.

Metrô está sob nova direção




Correio Braziliense
Ana Maria Campos
24/04/2010
Um dia depois da Operação Bagre, comandada pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que envolveu busca e apreensão na Companhia do Metropolitano do DF — Metrô-DF, o governador Rogério Rosso designou ontem para exercer o cargo de diretor-presidente do órgão o atual diretor financeiro e comercial, Cairo Ramos. Evanilda Gentil Evangelista assume a Diretoria de Operação e Manutenção. Ainda não foi definido o nome do próximo chefe do Departamento de Obras. A nova direção entra no lugar de José Gaspar de Souza (diretor-presidente), José Dimas Simões Machado (diretor de operação e manutenção) e de Guilherme de Moura Paula Pinto (chefe do Departamento de Obras da Diretoria Técnica).
Eles são investigados pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPDFT como suspeitos de participação em fraude na licitação do projeto básico de engenharia do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Metrô e em outros cinco endereços, na quinta-feira. Esta é a obra mais cara já contratada pelo Distrito Federal, orçada em torno de R$ 1,5 bilhão. Durante a Operação Bagre, o Ministério Público realizou apreensões na casa de Gaspar e de Dimas. Também foram alvo empresas que fizeram o projeto básico do empreendimento — a Altran TCBR e a Dalcon Engenharia.
Negociação
O VLT era considerado um dos projetos mais importantes da gestão do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido). Antes da crise provocada com a Operação Caixa de Pandora, ele negociava financiamento com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Arruda montou um estande no Setor Comercial Sul no qual os interessados no projeto podiam visitar um vagão de VLT fornecido pela empresa francesa Alstom, do consórcio responsável pela obra. Na inauguração do estande, em setembro do ano passado, Arruda recebeu na solenidade a presença do presidente da França, Nicolas Sarcozy.
A assessoria do Metrô-DF divulgou nota em que informa que o Tribunal de Contas do DF aprovou a licitação na qual 40 empresas adquiriram o edital, mas devido a especificidades do projeto, apenas duas participaram da concorrência. O Metrô informou ainda que a cópia dos autos já está em poder do Ministério Público do DF desde 2007. (AMC)
Outros nomes
» Ao contrário do publicado ontem na reportagem "Licitação do VLT sob suspeita", não foi afastado da cúpula do Metrô-DF Celso Renato Pitanguy Lucena. O nome dele não aparece citado na Operação Bagre. Quem acabou afastado das funções foi o chefe do Departamento de Obras da Diretoria Técnica, Guilherme de Moura Paula Pinto.

domingo, 25 de abril de 2010

Metrô depredado em madrugada de festa


» Distrito Federal
VANDALISMO
VINÍCIUS THOMPSON
Passageiros aguardaram cerca de 40 minutos para embarcar e o número de trens foi reduzido
23/04/2010 14h23
Rafaella Osler - Alo Brasília
rafaella@jornalalobrasilia.com.br
Após a comemoração do cinquentenário de Brasília, quem precisou usar o metrô encontrou dificuldades. Isto porque, depois da festa houve uma grande baderna na Estação da Rodoviária do Plano Piloto e alguns trens foram depedrados. Duas vidraças da parte externa da estação também foram quebradas. O vandalismo resultou em grandes transtornos principalmente para os usuários que tentaram embarcar ontem pela manhã, pois o sistema operou com um número de trens reduzido.
A estudante Ana Maria dos Santos, 19 anos, precisou esperar mais de 40 minutos para conseguir pegar o metrô. “Estava impossível de transitar pela estação. O intervalo entre um trem e outro era muito demorado, e quando ela finalmente passava, estava lotado. Nessa brincadeira deixei de pegar três, pois não estava dando nem para entrar. Depois fiquei sabendo que o metrô estava operando com apenas oito trens”, reclamou.
A assessoria de imprensa do Metrô-DF informou que os trens que foram danificados e passaram pela manutenção durante a madrugada. De acordo com a companhia metropolitana, no início da manhã de ontem os problemas já haviam sido solucionados e todos os 18 trens operaram normalmente. No entanto, a reportagem do jornal Alô Brasília conversou com dois funcionários do metrô – que preferiram não ser identificados –, que afirmaram que o número de trens foi reduzido. “Eu não sei dizer ao certo quantos trens circularam. Mas realmente não foram todos. Na madrugada da festa três trens já haviam sido desativados. Depois desativaram mais, e durante a manhã eles não operaram”, reconheceu um dos funcionários. O outro funcionário finalizou acrescentando que as estações realmente ficaram lotadas.
No total, o Metrô-DF conta com 20 trens para circulação. Destes, um está desativado há mais de um ano, e o outro só trafega em uma linha da Ceilândia. Sendo assim, são no máximo 18 trens em circulação. Nos horários de pico, são disponibilizados 16 trens. Já nos horários em que o fluxo de passageiros é menor, operam no máximo 12 veículos.
Da Redação do Jornal Alô Brasília

sábado, 24 de abril de 2010

Obras do VLT estão fora dos trilhos

23/04/2010


Operação Bagre apura fraude na construção da linha, orçada em 1,5 bilhão



Priscilla Vasconcelos


Mal completou meio século e a Capital Federal já se depara com um novo escândalo. Na manhã de ontem, o site do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) divulgou uma nota sobre a operação Bagre, deflagrada na mesma manhã, para apurar fraudes na licitação do projeto básico de engenharia do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A operação também cumpriu mandados de busca e apreensão no Metrô-DF e nas empresas Altran TCBR e Dalcon Engenharia, responsáveis pela elaboração do projeto básico do VLT.
As informações do MPDFT apontam que a operação Bagre, investiga fortes indícios de fraude, com envolvimento de servidores públicos e das empresas que participaram da licitação. A obra do VLT é apontada como a mais cara já contratada pelo Distrito Federal, orçada em torno de R$ 1,5 bilhão. Ninguém foi preso e a assessoria de Comunicação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios informou, por telefone, que o processo corre em segredo de justiça e, por isso, ninguém pode falar a respeito ainda.
No dia 27 de janeiro deste ano, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) concedeu liminar para a suspensão imediata das obras do VLT e também do empréstimo que Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estavam prestes a conceder ao Distrito Federal. Além disso determinou o bloqueio de todos os valores empenhados às empresas do consórcio Brastram, responsável pelas obras. Na época o MPDFT alegou que o edital de pré-qualificação e o contrato de serviço apresentavam ilegalidades, já que a concorrência pública aconteceu antes do projeto básico da obra ter sido concluído.
A licitação foi iniciada e finalizada sem previsão orçamentária suficiente para cobrir as obras do VLT, o que é vedado pela Legislação. Em14 de outubro de 2009, o Ministério Público do DF já tinha instaurado uma ação civil pública com pedido de liminar para anular os editais de pré-qualificação, de concorrência e de contrato referentes à instalação do Sistema de Metrô Leve de Brasília.
Em dezembro do ano passado as obras do VLT foram suspensas por decisão judicial. A decisão de paralisar as obras foi tomada em reunião entre o juiz Carlos Divino Rodrigues, promotores de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) e de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) e representantes da Procuradoria-Geral do DF, do Metrô e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio-Ambiente (Seduma). Na época, o promotor de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), Paulo Leite, explicou que a suspensão das obras do VLT ocorreu porque faltavam estudos de impacto de vizinhança e ambiental.
Em nota, a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) divulgou esclarecimentos referentes às denúncias da operação do MPDFT. Segundo a companhia, a cópia integral dos autos do processo está em poder do Ministério Público do DF desde 2007 e que o processo de concorrência pública para a contratação do Projeto Básico de Engenharia do VLT foi analisada e aprovada pelo Tribunal de Contas do DF, sem que tivesse sido apontada qualquer irregularidade. O documento afirma também que 40 empresas adquiriram o edital da concorrência, sendo que apenas duas entregaram propostas, dada a especificidade técnica do projeto. O texto da nota termina afirmando que a direção do Metrô-DF está convicta de que a suspeição apontada é infundada e será totalmente esclarecida junto ao TJDFT.


http://www.tribunadobrasil.com.br/si...s_ver&id=18759

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Novos diretores do Metrô-DF são indicados por Rosso




Publicação: 23/04/2010 18:45 Atualização: 23/04/2010 18:47 - Correio Braziliense
Foram nomeados, na tarde desta sexta-feira (23/4),  pelo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), a nova direção do Metrô-DF. Vai assumir o cargo, por tempo indeterminado, de diretor-presidente da companhia o atual diretor financeiro e comercial, Cairo Ramos. Além disso, ficará a cargo de Evanilda Gentil Evagenlista a direção de operação e manutenção. Ainda não foi definido o nome do próximo chefe do Departamento de Obras. 


A nova direção entra no lugar de José Gaspar de Souza (diretor-presidente), José Dimas Simões Machado (diretor de operação e manutenção) e de Guilherme de Moura Paula Pinto (chefe do Departamento de Obras da Diretoria Técnica). A saída deles segue determinação do governador, pois eles são acusados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por fraude na licitação do projeto básico de engenharia do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Segundo o MPDFT, que deflagrou ontem (22) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão no Metrô e em outros endereços, há indícios de envolvimento de funcionários públicos e das empresas que participaram da licitação. O Ministério Público informou que essa é a obra mais cara já contratada no DF, com um orçamento de cerca de 1,5 bilhão.

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, responsável pela obra, divulgou nota informando que o Tribunal de Contas do DF aprovou a licitação na qual 40 empresas adquiriram o edital, mas devido a especificidades do projeto apenas duas participaram da concorrência. O Metrô informou ainda que a cópia dos autos já está em poder do Ministério Público do DF desde 2007.

Após indícios de irregularidades em licitação, novos diretores do Metrô-DF serão indicados hoje




Agência Brasil
Publicação: 23/04/2010 14:31 Atualização: 23/04/2010 14:42
Dois diretores e mais um chefe de departamento da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) vão ser substituídos por determinação do governador do Distrito Federal, Rogério Rosso. Eles são acusados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por fraude na licitação do projeto básico de engenharia do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Os diretores que serão substituídos são o diretor-presidente, José Gaspar de Souza; o diretor de Operação e Manutenção, José Dimas Simões Machado, e o chefe de Departamento da Diretoria Técnica, Guilherme Pinto. Rosso determinou que o conselho do órgão faça a nomeação dos novos diretores com base em em critérios técnicos. O conselho deverá nomear os novos diretores e o novo chefe ainda hoje (23).


Segundo o MPDFT, que deflagrou ontem (22) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão no Metrô e em outros endereços, há indícios de envolvimento de funcionários públicos e das empresas que participaram da licitação. O Ministério Público informou que essa é a obra mais cara já contratada no DF, com um orçamento de cerca de 1,5 bilhão.

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, responsável pela obra, divulgou nota informando que o Tribunal de Contas do DF aprovou a licitação na qual 40 empresas adquiriram o edital, mas devido a especificidades do projeto apenas duas participaram da concorrência. O Metrô informou ainda que a cópia dos autos já está em poder do Ministério Público do DF desde 2007.

Falha em dois trens do Metrô



Na manhã desta sexta-feira (23/4) dois trens do Metrô apresentaram defeito, que provocaram atraso de 20 minutos das viagens. Às 8h40, de acordo com a assessoria de imprensa da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), as atividades do transporte já haviam voltado ao normal,

O primeiro a apresentar problema, às 7h30, saiu da estação Samambaia em direção a estação Central. Ao chegar na estação Taguatinga Sul, o condutor percebeu que os freios estavam falhando. Todos os passageiros tiveram que abandonar os vagões para que o trem fosse removido para a manutenção.

Às 8h, outro trem, que seguia da estação Ceilândia para a Central, teve falha na tração ao parar no terminal Feira, no Guará. Uma via foi bloqueada até a estação Shopping, por 35 minutos, para que os funcionários da manutenção o retirassem dos trilhos.

O Metrô conta, nesta sexta, com o funcionamento de 17 trens. Segundo funcionários do órgão, o número é suficiente para transportar os 150 mil passageiros que utilizam o meio de transporte todos os dias.

Correio Braziliense

O Metrô nos 50 anos de Brasília



(22/04/2010 - 16:00) - Metrô DF

O Metrô-DF participou ativamente das comemorações dos 50 anos de Brasília. Cerca de 400 mil passageiros utilizaram gratuitamente o metrô para comemorar o aniversário da cidade, na Esplanada dos Ministérios. Para isto, contaram com um horário de funcionamento ampliado, das 7h do dia 21 até às 2h30 do dia 22.
Hoje (22), o Metrô-DF iniciou normalmente a operação às 6h, com a frota de trens em pleno funcionamento, ainda que tivesse sofrido algum tipo de vandalismo, como pichação e quebra de vidros. A manutenção foi realizada durante a madrugada de modo a não comprometer os serviços para a população.
O horário de funcionamento da operação continua normalmente, das 6 às 23h30 de 2ª a 6ª feira e das 7h às 19h aos finais de semana.

Operação investiga fraudes no metrô do DF


23/4/2010
O Globo

BRASÍLIA. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizou ontem operações de busca e apreensão na sede da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (MetrôDF) e na residência do presidente da empresa, José Gaspar de Souza, e de um diretor, José Dimas Simões Machado, para investigar suposta fraude em licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o metrô leve. A companhia, que faz parte do governo do DF, chegou a divulgar nota afirmando se tratar de suspeita infundada. Horas depois, porém, o governador Rogério Rosso (PMDB) determinou a demissão de José Gaspar e José Dimas, além de afastar um servidor do Metrô-DF.
   
Em nota, o Ministério Público diz que "há fortes indícios de fraude, com envolvimento de empregados públicos e das empresas que participaram da licitação".
O foco da operação é a elaboração do projeto básico da obra - que custará R$ 1,5 bilhão e pretende ligar o aeroporto à Asa Sul e à Asa Norte (trecho de 22 quilômetros). O metrô leve é parte dos preparativos de Brasília para a Copa de 2014. A operação de busca e apreensão foi feita em outros três endereços, além da sede do Metrô-DF e das residências dos dirigentes.
   
O projeto básico definiu a capacidade técnica exigida das empresas interessadas em participar da licitação, que foi concluída em 2008. Segundo o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), que era secretário de Transportes e só deixou o cargo este ano, o documento foi elaborado pelas empresas Altran e TCBR. Fraga saiu da secretaria por causa do ultimato do DEM, que expulsou José Roberto Arruda da legenda e não queria nenhum correligionário no governo, em meio ao escândalo que levou à prisão de Arruda e fez o vice Paulo Octávio renunciar.
   
Fraga disse ontem desconhecer o teor das acusações, mas garantiu a honestidade de José Gaspar: - Se há uma pessoa por quem boto a mão no fogo é pelo Gaspar, presidente do metrô.
   
Ao final, apenas dois consórcios apresentaram propostas.
   
O vencedor foi o consórcio Brastram, liderado pela Via Engenharia, em parceria com a Mendes Júnior Trading e Engenharia, a Alstom Brasil, e a TCBR - Tecnologia e Consultoria Brasileira. A Via não comentou o caso ontem. A Mendes Júnior disse que o assunto diz respeito ao projeto básico, ou seja, é anterior ao início da obra.
   
Justiça bloqueia bens de Leonardo Prudente Ao aceitar outra ação do Ministério Público, o juiz Álvaro Luís Ciarlini, da 2° Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), determinou ontem a indisponibilidade de todos os bens do ex-deputado Leonardo Prudente, que ficou conhecido por ser filmado guardando maços de dinheiro nas meias. Prudente é acusado de participar do esquema de cobrança de propinas do governo do DF, no chamado mensalão do DEM.
   
Ao pedir o bloqueio, o MP disse temer que Prudente "promova a ocultação dos bens e valores adquiridos de forma ilícita". Ex-presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente renunciou ao cargo para evitar um processo de cassação.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Metrô-DF divulga nota de esclarecimento às denúncias de irregularidade na obra do VLT




Publicação: 22/04/2010 13:16 Atualização: 22/04/2010 13:57 - Correio Braziliense
A Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) divulgou, no início da tarde desta quinta-feira, uma nota de esclarecimento a respeito das denúncias deflagradas pela manhã com a Operação Bagre, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que cumpriu mandados de busca e apreensão no Metrô e em outros cinco endereços.

A operação apura fraude na licitação de projeto básico de engenharia do veículo leve sobre trilhos (VLT), a obra mais cara já contratada pelo Distrito Federal, orçada em torno de R$ 1,5 bilhão, segundo o MPDFT.

Sobre as denúncias, o Metrô-DF informa que a licitação para a obra do VLT foi analisada e aprovada pelo Tribunal e Contas do DF.

Confira a íntegra do documento:

Em relação às denúncias de irregularidades na licitação para contratação do Projeto Básico de Engenharia do VLT, o Metrô-DF informa que:

1. A cópia integral dos autos do processo está em poder do Ministério Público do DF desde 2007;

2. A concorrência foi analisada e aprovada pelo Tribunal de Contas do DF, sem que tivesse sido apontada qualquer irregularidade;

3. Ao todo, 40 empresas adquiriram o edital da concorrência, sendo que apenas duas entregaram propostas, dada a especificidade técnica do projeto;

4. A direção do Metrô-DF está  convicta de que a suspeição apontada é infundada e será  totalmente esclarecida junto ao TJDF.

Coordenação de Comunicação Social
Metrô-DF

Governador afasta diretores do Metrô DF após operação Bagre




Ana Maria Campos - Correio Braziliense
Roberta Abreu
Publicação: 22/04/2010 18:35 Atualização: 22/04/2010 19:34
Após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrar a Operação Bagre, nesta quinta-feira (22/4), o Governo do Distrito Federal se manifestou. Em nota oficial, a assessoria de imprensa do GDF informou que o novo governador do DF, Rogério Rosso, determinou a substituição imediata do presidente, do diretor de operação e manutenção e ainda o afastamento do chefe de Departamento da Diretoria Técnica, todos do Metrô-DF.

A operação Bagre apura fraude na licitação de projeto básico de engenharia do Veículo Leve Sobre trilhos (VLT). Trata-se da obra mais cara já contratada pelo Distrito Federal, orçada em torno de 1,5 bilhão de reais, aproximadamente. Há fortes indícios de fraude, com envolvimento de empregados públicos e das empresas que participaram da licitação.

Confira a nota oficial na íntegra

O governador do Distrito Federal, Rogério Schumann Rosso, com o objetivo de colaborar com o bom curso das investigações face a ação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, ocorrida nesta manhã, na Companha do Metropolitano (Metrô-DF), deteminou a substituição imediata do presidente, diretor de operação e manutenção, e o afastamento do chefe de Departamento da Diretoria Técnica do órgão. Foi determinado, ainda, ao Conselho de Administração da Empresa, que os cargos acima sejam ocupados por servidores públicos com perfil técnico. 

PDFT investiga fraude na licitação do VLT



22/04/2010 14h05
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagrou, na manhã de hoje, operação que apura fraude na licitação de projeto básico de engenharia do veículo leve sobre trilhos (VLT). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Metrô e em outros cinco endereços.

Trata-se da obra mais cara já contratada pelo Distrito Federal, orçada em torno de 1,5 bilhão de reais, aproximadamente. Há fortes indícios de fraude, com envolvimento de empregados públicos e das empresas que participaram da licitação.
 
Da redação do Jornal Alô Brasília / MPDFT

Ministério Público do DF cumpre mandados de busca e apreensão para investigar obras do VLT




Luiz Calcagno
Publicação: 22/04/2010 16:15 Atualização: 22/04/2010 18:41 - Correio Braziliense
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) investiga possíveis fraudes na licitação da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), desde a manhã desta quinta-feira (22/4). Segundo o órgão, há indícios de envolvimento de empregados públicos e das empresas que participaram, Dalcon Engenharia e Altran TCBR. O valor das licitações foi de R$ 1,5 bilhão.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Metrô e em outros cinco endereços. Um oficial de Justiça e uma promotora estiveram na sede do Metrô-DF, na manhã desta quinta, e levaram computadores, pastas, envelopes e laptops da diretoria. Alguns computadores pessoais de funcionários que estavam no local também foram recolhidos.