quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Defensoria Pública da União contesta plano de expansão do Metrô no DF

16/12/2015 -  G1 DF

A Defensoria Pública da União instaurou nesta segunda-feira (14) um processo administrativo contra o governo do Distrito Federal questionando a expansão das obras do Metrô em Ceilândia, Samambaia e na Asa Norte. Segundo o órgão, o projeto tem custo estimado em R$ 1 bilhão mas, enquanto isso, obras de cinco estações na Asa Sul e em Águas Claras seguem inacabadas. O governo tem 15 dias para responder aos questionamentos.

A Defensoria Pública afirma que, como os últimos projetos ficaram pela metade, não existe base de comparação para avaliar o contrato novo. Com isso, haveria margem para superfaturamento na obra, porque o Tribunal de Contas fica sem parâmetros para medir o impacto nos cofres públicos. O órgão também contesta a mudança de planos em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que já tinha sido alvo de estudos anteriores.

A direção do Metrô afirmou à TV Globo nesta segunda que a conclusão das obras inacabadas depende da liberação de recursos e disse que os planos de expansão estão previstos em outra planilha de gastos. As contas são independentes, segundo a administração.

"Uma coisa não inviabiliza a outra, essas novas [obras] têm recursos garantidos, eu não posso tirar recursos dela para ir pras anteriores. Eu perderia completamente os recursos. Então, a gente tem que garantir aquilo que é certo, que é o da expansão, que já estava pactuado anteriormente", diz a diretora técnica do serviço, Daniela Diniz.

A depender das respostas apresentadas pelo GDF, a Defensoria Pública pode entrar com ação na Justiça pedindo "preferência" para as estações já iniciadas.

"Ele [o GDF] comete irresponsabilidade fiscal porque não pode ser iniciada uma nova obra sem, antes, terminar as que estão existentes. [...] O dinheiro público, por estar aqui parado, começa a se corroer. E, ao se corroer, o prejuízo é do cidadão", afirma o defensor público federal Kleber Vinícius Melo, autor dos questionamentos.

Pela metade

Cinco estações do Metrô que estavam em obras tiveram a construção interrompida e sofrem com o desgaste das estruturas inacabadas. São três na Asa Sul – nas quadras 104, 106 e 110 – e duas em Taguatinga, chamadas "Estrada Parque" e "Onoyama".

O Metrô diz aguardar a liberação de R$ 77 milhões em verbas federais para concluir as estações da Asa Sul. As de Taguatinga, segundo a companhia, dependem de parcerias com empresas privadas, que poderiam instalar lojas nas estações para garantir o retorno financeiro.


Linhas e estações do Metrô do Distrito Federal (Foto: Metrô-DF/Reprodução)
Linhas e estações do Metrô do Distrito Federal (Foto: Metrô-DF/Reprodução)
Em maio, o Metrô informou que esperava concluir, em 60 dias, o edital de licitação para terminar as três estações da Asa Sul. Entre as intervenções necessárias estão a finalização do acabamento, instalação de equipamentos e construção da passarela de pedestres ligando os Eixos W e L.

A assinatura da ordem de serviço, prevista para o segundo semestre deste ano, não ocorreu. As obras têm previsão de durar dois anos e, com isso, não há expectativa de operação nessas estações até, pelo menos, o início de 2018.

As paradas começaram a ser construídas junto com as demais, em 1991, mas não foram abertas na época por falta de demanda. A inauguração das três estações obedece a uma diretriz do Plano Diretor de Transporte Urbano.

Expansão

Enquanto esses projetos não saem do lugar, o governo planeja expansão do Metrô. Serão 6,6 quilômetros de trilhos em direção a duas novas estações em Ceilândia, duas em Samambaia e uma na Asa Norte. O custo previsto é de R$ 755 milhões, divididos entre os governos distrital e federal.

Atualmente, o Metrô do Distrito Federal tem 24 estações em operação e roda com 24 trens, transportando 150 mil passageiros diariamente. Em maio, a Câmara do DF aprovou projeto que autoriza o GDF a captar R$ 737,1 milhões para comprar 10 trens e aumentar a capacidade em até 100 mil passageiros.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Metrô-DF inaugura grandes projetos de publicidade

 14/12/2015 – Metrô-DF

Depois de inaugurada a fase de comercialização de espaços publicitários, a Companhia do Metropolitano do DF dá início aos projetos especiais de ações publicitárias, comerciais e de serviços nas estações do Metrô-DF. Duas campanhas do Ministério do Turismo, feitas por meio do adesivamento de 120,10 metros lineares da estação, chamam a atenção dos usuários. O mote é “Quer viver esta experiência de verdade? Viaje. Viva de Perto”.

O primeiro anúncio, instalado em 7 de dezembro (até 6/01), no túnel que dá acesso à estação pela Galeria do Trabalhador, reproduz o ambiente marítimo, com corais, peixes e tartarugas marinhas, dando a sensação de que o pedestre atravessa um túnel no fundo do mar. O segundo, que estará montado em 14 de dezembro (até 13/1), apresenta imagens de matas, cachoeiras e trilhas, que fazem um convite ao ecoturismo.

O metrô de Brasília iniciou, em 2015, a locação de espaços para publicidade e ações comerciais. Esses espaços para comercialização somam 400 painéis publicitários nas 24 estações em operação. E mais: 700 painéis laterais, 1.300 sancas e 260 cabeceiras no interior dos 29 trens, que viajam pelos 42 km de via. Diariamente, cerca de 150 mil consumidores circulam no Metrô-DF.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Marconi mostra proposta para agilizar trem Goiânia-Brasília

19/11/2015  – ANTP – São Paulo/SP

O governador Marconi Perillo propôs nesta quarta-feira ao presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos, em Brasília, prioridade absoluta para construção de um trem de passageiros ligando Goiânia a Brasília. A sugestão apresentada pelo governador, como forma de viabilizar a obra, é a elaboração de projeto executivo que prevê a construção de forma modular.

Na primeira fase seria construída uma linha férrea ligando Goiânia a Brasília, exclusivamente para o transporte de passageiros. Numa segunda etapa seria instalado um ramal para Águas Lindas, integrações com o sistema de transporte urbano do Entorno de Brasília e, por último, a viabilização do transporte de cargas, com uma possível ligação da linha com a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico).

O governador pediu urgência na elaboração do projeto executivo, que deverá apresentar as contrapartidas financeiras de Goiás, Distrito Federal e União. “É preciso deixar claro qual é o montante de recursos que caberá a cada um dos entes federativos”, argumentou Marconi.

Durante a reunião na ANTT, foi apresentado a ele o projeto de viabilidade econômico-financeiro da ferrovia. De acordo com os dados técnicos, o transporte somente de passageiros é hoje mais viável do que a combinação com transporte de cargas, porque exigiria um aporte de recursos mais em conta.

O estudo revelou também que o transporte de cargas só se viabilizaria se forem construídos ramais para ligá-la a outras ferrovias, como a Norte-Sul. A previsão é de que 90 milhões de passageiros ao ano utilizariam a ferrovia, cujo trajeto proposto seria: Goiânia, Anápolis, Águas Lindas, Brasília e Santo Antônio do Descoberto. Caso seja incluído o transporte de cargas, o projeto de viabilidade técnica concluiu que serão necessárias Parcerias Público Privadas (PPPs).

A princípio seriam construídas estações em Goiânia, Anápolis, Águas Lindas, Brasília e Santo Antônio do Descoberto. O governador sugeriu na reunião a construção de pelo menos mais uma estação, entre Abadiânia e Alexânia, para aumentar a função social da ferrovia.

“Esse projeto é prioridade absoluta”, disse o governador ao presidente da ANTT, ressaltando que a elaboração do projeto executivo e sua consequente licitação vão permitir que a União, Goiás e o Distrito Federal saibam quanto devem investir na obra. O presidente da ANTT, Jorge Bastos, afirmou que será apresentado em breve ao governador o projeto técnico na modelagem proposta por Marconi.

Ainda na ANTT, cobrou solução para o problema dos acessos ao novo aeroporto de Goiânia, com a construção de mais um viaduto na BR-153. Ouviu do presidente da ANTT que as obras já foram licitadas e devem começar em breve. Marconi lembrou que corre-se o risco de se terminar a obra física do novo terminal sem que sejam concluídos os acessos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ANTT abre chamamento para estudos de viabilidade do transporte ferroviário de passageiros entre Luziânia e Brasília

ANTT abre chamamento para estudos de viabilidade do transporte ferroviário de passageiros entre Luziânia e Brasília

17/09/2015 - ANTT
  
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no Diário Oficial da União de hoje (17/9), o aviso de Chamamento Público nº 4/2015, que tem o objetivo de selecionar pessoas físicas ou jurídicas de direito privado a realizarem estudos acerca da viabilidade da exploração de serviço de transporte ferroviário de passageiros no corredor de Luziânia (GO) a Brasília (DF), Ferrovia Roncador Novo (EF-140).

O Termo de Referência, anexo do Edital de Chamamento Público de Estudos nº 4/2015, estabelece as diretrizes e premissas para a elaboração dos estudos. Interessados em participar deverão protocolar requerimento de autorização que contenha seus dados, demonstração de experiência na realização de estudos similares, plano de trabalho, detalhando as atividades que pretende realizar e indicando o valor de ressarcimento pretendido. Os requerimentos deverão ser protocolados na ANTT até o dia 19/10/2015.

O Edital e todos os documentos do chamamento estão disponíveis no site da Agência.

Fonte: ANTT

sábado, 29 de agosto de 2015

Metrô-DF amplia número de trens para Ceilândia no horário de pico da tarde

27/08/2015 - Metrô DF

A partir desta quinta-feira (27), os usuários da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) que utilizam a linha Ceilândia contarão com mais trens circulando nos horários de pico da tarde (das 16h45 às 20h15). A cada três partidas da Estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, haverá dois trens com destino a Ceilândia para um rumo a Samambaia. A medida deve reduzir em até pela metade o tempo de espera em Águas Claras — que atualmente é de 7min20seg, e agora será entre 3min33s e 7min06s. 

Essa diferença de intervalo se justifica porque o metrô de Brasília tem o formato semelhante a um Y. A base é a Estação Central, que segue até a bifurcação, na de Águas Claras. Dali, os trens têm como destino final, de um lado, Ceilândia, e de outro, Samambaia. 

Na próxima semana, a mudança deve ser testada também no horário de maior movimentação da manhã (das 6h às 8h45), partindo de Ceilândia. A direção do Metrô acredita que a alteração deve impactar todo o sistema, já que em muitas estações os passageiros deixam de pegar os trens para Ceilândia, sempre mais cheios, para aguardar o de Samambaia. A primeira região tem oito estações e a segunda, quatro. Em determinados horários, a diferença de usuários chega a ser cinco vezes maior de uma para outra. 

O equilíbrio no sistema é necessário para adequar a oferta de trens à demanda. A cada três pessoas que utilizam a linha Ceilândia, apenas uma segue no ramal Samambaia. O intervalo entre as Estações Central e a de Águas Claras permanecerá o mesmo: 3min33s.

Fonte: Metrô-DF
Publicada em:: 27/08/2015

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Brasília: Desenvolvimento sobre trilhos

11/08/2015 - Correio Braziliense

O progresso chegou de metrô. A presença desse meio de transporte nas cidades impacta muito além da mobilidade urbana. O veículo sobre trilhos é capaz de acelerar a economia local, alimentar o mercado imobiliário, gerar empregos e promover transformações sociais, além de facilitar a vida da população. No DF, os sinais do desenvolvimento nas regiões nas quais o metrô funciona, como Ceilândia, Samambaia e Águas Claras, são nítidos. Houve a verticalização da moradia, o melhoramento do padrão de qualidade dos edifícios construídos em função das linhas, com endereços mais valorizados quanto mais próximos às estações, a efervescência do comércio nos arredores e toda a movimentação que tem o metrô como um de seus agentes principais. 

Antes da inauguração do sistema, a paisagem de Samambaia era predominantemente formada por casas simples e prédios baixos. Com o Plano Diretor Local (PDL) da cidade, que aprovou a construção de edifícios maiores, e o novo meio de locomoção, a área viveu um boom imobiliário e sinais de prosperidade alcançaram o bairro, que tem um dos maiores índices de pobreza, desemprego e violência do DF. 

Atualmente, é comum encontrar edifícios de alto padrão, com área de lazer completa e acabamento de primeira linha, em Samambaia. Os mais valorizados estão próximos ao metrô, que é usado como atrativo por construtoras na hora de promover seus lançamentos. Com certeza, o desenvolvimento de Samambaia como vemos hoje não seria possível sem o metrô. O padrão de qualidade seria muito diferente sem esse meio de transporte presente. Basta comparar as regiões que têm metrô com as que não têm para ver a diferença do desenvolvimento. Quem apostou em Samambaia acertou, diz o diretor técnico da Campolina Construções e Incorporações, Danilo Campolina. A empresa é dona de cinco edificações na cidade. A primeira construída por eles, ao lado do metrô, teve 100% das unidades esgotadas rapidamente. A segunda projeção levou três semanas para ter 70% dos apartamentos comprados. A localização próxima ao metrô dá liquidez ao imóvel, faz com que seja vendido mais rápido, explica. 

A relação entre transporte público de qualidade e desenvolvimento econômico e social de uma região também é defendida pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi). É uma realidade mundial. Onde você tem transporte público eficiente, a região é valorizada. Com certeza, os prédios ficam com valor melhor e têm mais liquidez. À medida que a mobilidade urbana se torna mais eficiente, as regiões menos centralizadas tornam-se prósperas, avalia o presidente da Ademi, Paulo Muniz. 

Em Águas Claras, a constatação é semelhante. Sem a presença do transporte sobre trilhos para que o usuário possa fugir dos engarrafamentos, muita gente não teria optado por viver ali, pois seria inviável locomover-se diariamente rumo ao Plano Piloto, onde está a maioria dos empregos. A família do consultor de eventos Tuller Lacerda, 28 anos, escolheu pagar mais caro para morar perto do metrô. Assim que nos mudamos pra Águas Claras, a preocupação dos meus pais era comprar apartamento perto do metrô, já que o transporte público é escasso e sem muitas opções. Os apartamentos próximos às estações são sim mais caros, para venda ou aluguel. O metrô é definitivamente o que salva a cidade, já que quem trabalha pelo Plano Piloto e mora aqui prefere deixar o carro em casa e usar o serviço que é uma mão na roda pra fugir do trânsito caótico aqui da cidade, relata Tuller. 

O morador de Águas Claras ressalta os problemas referentes a essa opção de transporte, que ainda está distante de atender à população plenamente. O metrô precisa de melhorias, como limpeza, maior número de trens, melhor sinalização, que, às vezes, não é clara. A demora entre um trem e outro chega a ultrapassar 15 minutos e é comum o trem chegar à estação e demorar para sair, ficando parado com as portas abertas. O horário de funcionamento também precisa ser revisto. Depois das 23h é quase impossível pegar ônibus, então a única alternativa é o metrô, afirma. 

Deficit 

Especialistas ouvidos pelo Correio apontam a subutilização do potencial do metrô. São 42km de extensão em São Paulo, por exemplo, são quase 80 km e um tímido desempenho. Os trens poderiam transportar até 250 mil pessoas diariamente, mas levam 180 mil, atualmente, em razão da tecnologia ultrapassada usada pelo sistema e da deficitária manutenção. A falta de integração entre os outros meios de transporte também é vista por estudiosos como fator de dificuldade. O metrô do DF opera com deficit de mais de R$ 15 milhões mensais. As despesas da companhia somam quase R$ 30 milhões por mês. A renda da bilheteria alcança os R$ 11 milhões mensais. Ao não explorar publicidade nas estações, sem promover o comércio formal nos arredores e no interior, entre outros fatores, o metrô deixa de lucrar quantia que seria suficiente para bancar toda a sua operação e liberaria o montante investido pelo governo local para outros fins. Atraso na expansão do metrô e falhas na administraçvão nas gestões anteriores geraram perdas para a cidade, muito além da qualidade de vida dos usuários. 

Recentemente, a Companhia Metropolitana de Brasília lançou 24 editais para obras de expansão, serviços de tecnologia e venda de espaços publicitários e comerciais. A companhia recebeu R$ 800 milhões em verbas federais via Ministério das Cidades, tendo a Caixa Econômica como agente financeiro para a realização de serviços que incluem a conclusão de obras nas estações, atrasadas em mais de uma década. A expectativa é gerar R$ 11 milhões por mês em receita extrabilheteria, com a venda de espaços publicitários e exploração de áreas do metrô para comércio. Lidamos com erros de engenharia que vêm da obra de fundação do metrô. Vamos mudar a cara das estações. O que vai salvar a cidade do colapso é o trilho. Vamos licitar a modernização, para diminuir drasticamente o tempo de espera entre um trem e outro, criar estações de aluguel de bicicletas para integração e trabalhar pelas ciclofaixas. Ter um metrô sustentável, alimentado com energia solar, também é uma grande preocupação, afirma o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. A aguardada construção da Linha 2, que chegará à Asa Norte, deve ser licitada até dezembro e sair do papel em 2016, segundo ele. 


R$ 30 milhões 
Custo operacional mensal do metrô 

R$ 11 milhões 
Renda mensal com bilheteria

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Metrô pretende abrir espaço para o comércio nas estações

10/08/2015 - Fato Online

Para grande parte dos usuários do MetĠ(Companhia do Metropolitano do Distrito Federal), a ausência de alguns serviços, (pequenos comércios como lanchonetes, por exemplo) nas galerias das estações, além da falta de pequenas comodidades como bebedouros e banheiros dificultam a vida dos usuários do serviço

Levantamento

Mas, isso pode ser resolvido, embora ainda não tenha um prazo definido. De acordo com  a direção do Metrô-DF, um levantamento está sendo feito para avalia o valor do aluguel dos espaços existentes nas estações. Os tipos de serviços e produtos a serem oferecidos ainda estão em estudo.

Para a estudante Carla Helen Torres, 15 anos, que mora em Taguatinga, fazer refeições na galeria da estação seria uma alternativa, na sua rotina acelerada. "Além de estudar, faço ballet por aqui. Acho que deveria ter lanchonete. Ás vezes fico com fome e nem dá tempo de almoçar", argumentou.

Metrô    

Sobre a instalação de bebedouros, de acordo com o Metrô, não há previsão de instalação desses equipamento nas estações, pelo  RTTS (Regulamento de Transporte, Tráfego e Segurança do Metropolitano do Distrito Federal). A proibição é justificada pelo risco de que líquidos, eventualmente derramados nas áreas das estações, possam causar acidentes, como, por exemplo, escorregões. 

Quanto aos banheiros públicos, a opção por não oferecer os equipamentos é uma tendência mundial para evitar problemas relacionados com a manutenção e com a segurança dos usuários. Além disso, a proposta do sistema metroviário é que os usuários permaneçam o mínimo de tempo possível nas estações e em casos de emergências podem ser utilizados os sanitários dos funcionários.  

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

MP questiona Metrô sobre gasto de R$ 52 mil mensais com obra parada

24/07/2015 - G1

O Ministério Público do Distrito Federal pediu esclarecimentos ao Metrô sobre o gasto de R$ 52 mil por mês para vigiar obras paralisadas desde 2010 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na Asa Sul. O caso foi revelado pelo G1 no último domingo (19).

O promotor Fábio Nascimento deu prazo de 15 dias para que o órgão explique a despesa – a contar do recebimento de um ofício assinado nesta quarta-feira (22). O Metrô informou não ter recebido o ofício até a publicação desta reportagem.

No documento, o promotor quer que a empresa informe se houve pagamento antecipado pelo material de construção no canteiro abandonado e questiona qual postura o órgão pretende assumir "em face a evitar o desperdício de dinheiro público a ela atrelado". O MP também requereu detalhes da contratação de quatro vigilantes terceirizados responsáveis pela segurança do local.

Nesta quinta-feira, o Metrô corrigiu a informação sobre o total gasto com vigilância. A informação inicial da empresa era de que a vigilância teve início em 2010, mas o Metrô só instalou um posto no local em abril de 2012. O gasto desde então foi de R$ 1,6 milhão, e não R$ 3 milhões, como a empresa havia informado anteriormente.

Os valores são referentes aos gastos do GDF com água, luz e os vigilantes terceirizados responsáveis por fiscalizar uma área de 30 hectares, que pertence ao Metrô. Previsto para custar R$ 700 milhões até o funcionamento do sistema, o governo terminou desembolsando cerca de R$ 50 milhões no projeto, segundo o Metrô.

A obra está parada desde 2010, quando a 7ª Vara de Fazenda Pública determinou sua suspensão por suspeita de irregularidades na licitação. A Justiça entendeu que houve fraude no processo que escolheu o consórcio vencedor da disputa. À época, o Ministério Público do DF apontou que houve direcionamento para privilegiar empresários e empresas ligadas a ex-gestor da companhia.

Reaproveitamento

O promotor Fábio Nascimento, da Promotoria de Defesa ao Patrimônio Público, afirmou que nada impedia de o material de construção ter sido usado em outras obras. "Se fosse um material de alta tecnologia, sofisticado, seria difícil dizer que pudesse ser aproveitado, mas se é um material comum em construções, não vejo por que não", afirmou.

Segundo a diretora do Metrô Daniela Diniz, o material de construção não era utilizado porque a Justiça não havia definido se ele pertencia ao GDF ou às empresas licitadas. O promotor, no entanto, negou que a decisão coubesse aos tribunais. "Isso cabe ao gestor público definir [a quem pertence o material]", disse.

Para ele, essa não foi a preocupação do Judiciário. "Em nenhum momento em que se buscou anular o contrato, se buscou saber a propriedade do material, e sim o conluio na licitação", explicou. "Se houve compra em contrato e o contrato foi anulado, cabe ao gestor decidir como o contrato vai ser usado. E cabe ao gestor público zelar pela boa administração para usá-lo da melhor forma."

Metrô do DF contrata elaboração de plano diretor por R$ 5,26 milhões

05/08/2015 - G1

O Metrô do Distrito Federal contratou duas empresas de consultoria ao custo de R$ 5,26 milhões para elaborar um novo plano diretor para o transporte na capital. O consórcio formado por Logit e Tecton terá 24 meses para apresentar o documento e uma pesquisa sobre a mobilidade urbana na capital.

O órgão diz ter economizado R$ 300 mil frente à estimativa da licitação, que era de R$ 5,56 milhões. O acordo corresponde a seis vezes o que foi pago à Logit e à Logitrans para preparar a licitação das bacias de ônibus, entre 2010 e 2011. O consórcio Logit-Logitrans foi contratado por US$ 476,8 mil (R$ 874,5 mil) em junho de 2010, quando o dólar valia R$ 1,834.

O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, afirma que o valor é justificado pelo ineditismo do novo projeto. "Esse plano não existe em lugar nenhum. A área de abrangência não é circunscrita ao DF, está relacionada à Ride [Região Integrada de Desenvolvimento, criada em 2001 e que inclui 21 municípios de Goiás e Minas Gerais]. Você tem mais de 1,2 milhão de pessoas que moram fora e se dirigem diariamente a Brasília", diz.

Segundo Dourado, a ideia é aproveitar linhas ferroviárias que já existem nessas direções para amplificar o transporte sobre trilhos.

A entrega do Plano Diretor de Transporte sobre Trilhos (PDTT), em 2017, deve coincidir com a conclusão prevista da expansão do Metrô em Samambaia, Ceilândia, Asa Sul e Asa Norte.

"Esses projetos em andamento são resultados do PDTU [Plano Diretor de Transporte Urbano]. Eram processos que estavam parados, com recursos alocados do governo federal. Já deveriam ter sido feitos. A novidade é uma rede integrada de VLTs, que também deve ser concluída no mesmo período", declara Dourado.

Plano em reforma

O presidente do Metrô afirma que o PDTT pode "reformar" o plano elaborado há cinco anos, mas diz que este não é o objetivo principal do contrato. "São estudos de origem e de destino que vão definir todo o fluxo de mobilidade. É lógico que o PDTU pode servir de subsídio, mas o PDTT é um projeto inovador."

Segundo Dourado, especialistas em mobilidade urbana apontam o modal ferroviário como o "futuro" do transporte público. "O mundo sinaliza de uma forma muito positiva a preferência pelo transporte de alta capacidade ferroviário, com metrôs e VLTs. A função do transporte rodoviário é alimentar esse sistema".

O gestor diz acreditar que as investigações da CPI do Transporte na Câmara Legislativa e osquestionamentos da Justiça sobre a licitação das bacias de ônibus, em 2010, não descredenciam a Logit, parte do consórcio que preparou a licitação. A empresa parceira no consórcio, Logitrans, é ligada ao advogado Sacha Reck, suspeito de direcionar a concorrência dando consultoria às empresas vencedoras – o que ele nega.

"A empresa [Logit] é extremamente respeitada no mercado, com base nos trabalhos que já foram feitos. Do ponto de vista técnico, não há questionamento. Existe um calendário de entrega dos produtos, um corpo de pesquisadores que é altamente qualificado. Estou despreocupado em relação à qualificação dessa empresa, e os requisitos da licitação foram preenchidos", declarou Dourado.

Sem embaraço

O presidente da Logit, Wagner Colombini, afirmou ao G1 por telefone que não há qualquer constrangimento na assinatura do contrato, com base nas investigações do consórcio anterior. Segundo ele, o advogado Sacha Reck era vinculado à Logitrans e tinha "experiência neste ramo".

"Eu entendo que não [há constrangimento] porque o Sacha é da Logitrans. É experiente e atua na área de transporte coletivo, na área de licitações. Tudo o que está sendo levantado [pelas investigações] é a atuação em outros locais. Não tivemos nenhuma atuação com o Sacha Reck no Paraná, em São Paulo, em outras áreas", diz Colombini.

Segundo o ele, o contrato celebrado com o Metrô é bem mais caro que a consultoria prestada em 2010 porque o nível de detalhamento é diferente. O presidente da Logit diz que o novo documento vai envolver uma pesquisa de campo, domiciliar, com mais de 20 mil famílias.


"A consultoria de 2010 foi basicamente em cima de informações existentes, modelo existente. Era analisar o que era proposto pela secretaria. Agora, a gente vai fazer algo totalmente novo, mas o que já foi definido [na expansão do Metrô] não muda. A gente já considera como parte de uma rede comprometida", afirma.

Brasília (DF) será a primeira cidade da América Latina a utilizar energia solar em estação de metrô

03/08/2015 -  Agência CNT de Notícias

O Brasil será o primeiro país da América Latina e o quarto do mundo a realizar uma experiência com energia solar para abastecer uma estação de metrô. O projeto piloto está em desenvolvimento pela Companhia Metropolitana de Brasília, o Metrô DF. 

Até o final de setembro, a estação Guariroba, localizada em Ceilândia, contará com um sistema de placas fotovoltaicas e baterias. A estrutura gerará energia elétrica, que será suficiente para suprir as atividades diárias do espaço. 

O projeto será testado por três meses, a partir de setembro. Conforme o presidente do Metrô DF, Marcelo Dourado, o intuito, depois, é ampliar o modelo. "A nossa ideia é expandir. Nós temos 17 estações nas quais podemos utilizar a energia solar. A conta de energia do Metrô é muito alta, queremos economizar. 

Também queremos mostrar que é possível economizar de forma sustentável", diz. 
Ele também reforça que o exemplo poderá ser replicado por outros órgãos públicos e espaços privados. "Essa tecnologia pode ser utilizada no setor público e privado, inclusive em casas. Hoje, a captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas é uma realidade em diversos países do mundo. E temos muito potencial para aplicar aqui." 

Além de gerar energia para abastecer a estação de metrô, o excedente poderá ser armazenado e comercializado. 

A estimativa da Companhia Metropolitana de Brasília é que a economia chegue a R$ 15 mil por mês por estação que adotar a geração de energia por meio do sol. 

O projeto piloto é uma parceria do Metrô DF com uma empresa chinesa, sem onerar os cofres públicos. No mundo, esse modelo é utilizado no metrô de Milão, na Itália, Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Nova Déli, na Índia.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Metrô-DF assina contrato com empresa que fará planejamento de transporte sobre trilhos

23/07/2015 – Metrô-DF

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) assinou, nesta quinta-feira (23), a contratação de serviços de elaboração do Plano de Desenvolvimento do Transporte Público Sobre Trilhos do Distrito Federal (PDTT/DF) e da Pesquisa de Mobilidade Urbana do DF (PMU/DF). O Consórcio PDTT/DF, formado pelas empresas Logit Engenharia Consultiva Ltda e Tecton Planejamento e Consultoria Ltda – EPP, venceu a concorrência por técnica e preço, lançada no dia 4 de março deste ano.

Com o contrato assinado, o consórcio terá 24 meses para apresentar o resultado de pesquisas e estudos a serem realizados sobre a mobilidade urbana no DF, como viagens geradas por domicílio, modo de transporte dos deslocamentos, atributos socioeconômicos dos viajantes. "Após os estudos, podemos definir com precisão o futuro da mobilidade urbana do DF para os próximos 20 anos", afirmou Marcelo Dourado, presidente do Metrô-DF. Durante a cerimônia de assinatura, Dourado citou que o processo para contratação do PDTT teve início com a então presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi, de 2012 a 2014.

A diretora técnica do Metrô-DF, Daniela Diniz, explicou que o PDTT é o aprofundamento do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) do DF, um instrumento de planejamento que define as diretrizes e as políticas estratégicas para a gestão dos transportes urbanos. "O PDTT também apresentará as tecnologias possíveis a serem feitas para o transporte sobre trilhos", destacou.

O engenheiro da Logit Engenharia Consultiva Wagner Colombini, representante do consórcio vencedor, comemorou o resultado do pregão e afirmou que serão usadas as mais novas tecnologias disponíveis no mercado para os estudos. "A idéia é fazer pesquisa domiciliar, com um centro de controle no DF para o acompanhamento da evolução dos trabalhos", citou. A Logit tem experiência de 26 anos no mercado e tem sede no Rio de Janeiro. Entre os trabalhos realizados no Brasil e exterior, constam os Estudos de Planejamento Urbano e Impacto na Circulação e no Tráfego da Região de Implantação da Nova Rodoviária de BH e Estudos de Demanda de Novas Ligações Metroviárias do Rio de Janeiro.

Com o PDTT, o Metrô fará um planejamento, a médio e a longo prazos, do Sistema de Transporte Público sobre Trilhos do Distrito Federal (STPT/DF). A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento físico-sustentável e adequado ao padrão de atendimento da demanda por transporte urbano no DF.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Governo Dilma libera R$ 629 milhões para investimento no Metrô-DF

21/07/2015 - BSB Estação da Notícia

Brasília terá avanços importantes na mobilidade nos próximos dois anos. Obras para expandir e modernizar o metrô e a introdução do veículo leve sobre trilhos em pontos estratégicos da capital são exemplos de benefícios que estão por vir. Parte deles já tem cronograma para sair do papel, alguns com processo licitatório a ser iniciado em agosto.

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Serão 14 licitações para construir cinco estações e modernizar o sistema, com melhorias na rede de energia, na telecomunicação e na sinalização dos circuitos, entre outras (veja arte). A série de aquisições representará um investimento de aproximadamente R$ 795 milhões. A maior parte, R$ 629 milhões, é do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento. O Distrito Federal precisará entrar com pouco mais de R$ 160 milhões R$ 126 milhões de contrapartida dos recursos da União e R$ 40 milhões da concorrência para contratar uma empresa de assistência técnica durante toda a execução das melhorias.

A primeira compra pública, na modalidade pregão, servirá para adquirir cerca de 200 novos rádios para a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), com valor em torno de R$ 14 milhões. Equipamentos com tecnologia digital, mais moderna, substituirão modelos já obsoletos. Os rádios atuais têm áreas de sombra, onde não é possível se comunicar, como próximo a esses prédios altos em Águas Claras, explica a diretora-técnica da companhia, Daniela Diniz Rodrigues. Segundo ela, os aparelhos devem entrar em uso no segundo semestre de 2016.

Cinco novas estações
Para a construção de novas estações de metrô, haverá, a princípio, três licitações. A primeira, prevista para setembro deste ano, será destinada a duas em Samambaia. As demais, para duas em Ceilândia e uma na Asa Norte, deverão sair até 2016. Samambaia foi priorizada devido à complexidade das outras. Pelo fato de a primeira obra ser menos complexa, conseguimos controlar melhor possíveis riscos e, assim, nos preparar para as demais. É uma questão importante estrategicamente, resume a diretora-técnica. O trecho naquela região, com investimento aproximado de R$ 127 milhões, envolve também obras necessárias para a expansão do metrô, como viadutos. As duas novas plataformas ficarão nas Quadras 111 e 117. Processo semelhante ocorrerá em Ceilândia, nas EQNOs 1/3 e 9/11 e EQNOs 5/7 e 13/15. Com o acréscimo, a região administrativa mais populosa de Brasília passará a contar com sete estações.

A futura obra da Asa Norte, segundo o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, representará um marco para Brasília. À semelhança do que ocorre em Águas Claras, a estação servirá de ponto de baldeação para quem quiser, por exemplo, sair de Ceilândia e seguir até o ponto final. Ela marcará o início da Linha 2 com oito estações , será subterrânea e construída no Setor Comercial Norte, perto do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Para dar suporte às novas construções, serão feitos quatro pregões: para a compra de trilhos, de dormentes peças colocadas transversalmente à via férrea , de elevadores e de escadas rolantes. A ideia de fazê-los separadamente é gastar menos com a obra. Dessa forma evitamos que a empresa de construção civil subcontrate outra, o que aumentaria o custo, detalha Daniela. A linha que hoje tem 42,38 quilômetros ganhará, com a expansão, mais 6,5.

As cinco novas estações de metrô fazem parte do plano de obras anunciado pelo governador Rodrigo Rollemberg na quinta-feira (16).

Veículo leve sobre trilhos

Entre setembro e outubro deste ano, o governo lançará ainda licitações para o estudo de projetos de implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) em duas áreas de Brasília: um para sair da rodoferroviária e seguir até o fim da Esplanada e outro, do terminal de ônibus da Asa Sul ao da Asa Norte. Segundo Dourado, a companhia também pretende contratar outra análise para um terceiro VLT, no Sol Nascente, que integre a Avenida Hélio Prates com a Praça do Relógio. Informações da Agência Brasília.

Metrô assina contrato de planejamento do transporte sobre trilhos

21/07/2015 - Agência Brasília 

Da Agência Brasília, com informações da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) assinará na quinta-feira (23) contrato para elaborar o Plano de Desenvolvimento do Transporte Público Sobre Trilhos do DF e executar a Pesquisa de Mobilidade Urbana do DF. O objetivo é planejar a implementação do sistema de transporte público sobre trilhos em Brasília de maneira sustentável nos próximos 20 anos e adequado à realidade local.

Para subsidiar os trabalhos, as empresas que formam o consórcio responsável pelos estudos (Logit Engenharia Consultiva e Tecton Planejamento e Consultoria — EPP) levantarão dados referentes à mobilidade urbana da capital federal, como quantidade de viagens por localidade e características socioeconômicas dos passageiros. 

A contratação do estudo e do planejamento é resultado de pregão lançado em 4 de março de 2015. A assinatura será na quinta-feira, às 15 horas, no auditório da sede do Metrô-DF (Avenida Jequitibá, Lote 155, Águas Claras).

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Metrô estuda fazer PPP para estações Onoyama e Estrada Parque

22/06/2015 - Fato Online

O Metrô-DF pensa em fazer uma parceria público-privada (PPP) para finalizar as estações Onoyama, em Taguatinga, e Estrada Parque, em Águas Claras. 

As duas estações foram construídas e entregues junto com a obra inicial do Metrô, mas não entraram em funcionamento em razão da baixa demanda, na época. 

Segundo o Metrô, ainda falta fazer o acabamento das duas estações e adaptações gerais. Mas como não há recursos no PAC Mobilidade destinados a elas, o objetivo da empresa é fazer uma PPP. 

Atualmente, o Metrô está realizando estudos para definir as diretrizes da parceria e não há previsão para conclusão, nem de quando elas entrariam em funcionamento.

Fonte: Fato Online
Publicada em:: 22/06/2015

terça-feira, 16 de junho de 2015

Governador pede pressa na construção do metrô na Asa Norte

15/06/2015 - Fato Online

Em meio a tantos imbróglios políticos e financeiros, levar o metrô até a Asa Norte virou prioridade para o governo do Distrito Federal. O próprio chefe do Executivo, Rodrigo Rollemberg (PSB), tem encabeçado a cobrança pelo "máximo de agilidade possível" nesse processo. 

Diante da sensação de que o governo ainda não engatou, fazer os trilhos chegarem ao lado norte da Capital Federal, concretizando uma das principais promessas de campanha, está sendo encarado como a grande aposta nesta virada de semestre. 

Ao Fato Online, o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, garantiu que "não vai demorar muito" para a população da Asa Norte receber o que define como "excelente notícia". "A população pode confiar: teremos novidades muito em breve", disse. 

Edital nas próximas semanas 

A primeira estação na Asa Norte será construída na altura da Galeria do Trabalhador e próximo ao Hran (Hospital Regional da Asa Norte). O edital deve ser lançado nas próximas semanas, reforça Dourado, e a assinatura da ordem de serviço para início das obras está prevista para o ano que vem, seguindo os trâmites burocráticos da Lei de Licitações. 

A etapa inicial do metrô na Asa Norte custará cerca de R$ 70 milhões e ficará concluída, se tudo caminhar bem, em três anos. "Os trilhos vão chegar à Asa Norte ainda neste governo. O projeto vai sair, finalmente vai sair", insistiu Dourado, um idealista do modal ferroviário desde os tempos em que comandou a Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste). 

Metrô na UnB 

Dourado confirmou ao Fato Online que em vez de a segunda estação da Asa Norte ser construída na altura da quadra 102, como previsto inicialmente, o próximo ponto de parada será construído na 107 Norte, justamente para atender à enorme demanda da UnB (Universidade de Brasília). "Prefiro ser otimista. Ainda neste governo, alunos da UnB que moram em Ceilândia ou em Samambaia, por exemplo, poderão ir à universidade de metrô", previu. 

No total, são previstas oito estações na Asa Norte. Já as duas cidades do lado sul citadas por Dourado – Ceilândia e Samambaia – devem ganhar mais duas estações cada, de acordo com o cronograma de expansão do metrô. "Estamos nos preparando para mudar a lógica do transporte público", comentou. 


Fonte: Fato Online
Publicada em:: 15/06/2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

Secretário de Transportes do DF reconhece problemas do setor: solução vai demorar

09/06/2015 - Fato Online

A greve dos rodoviários, iniciada nesta segunda-feira, é apenas a cereja no bolo de problemas de quem utiliza o transporte público no Distrito Federal. Após longo tempo de abandono da mobilidade pelo poder público, é um exercício diário de paciência enfrentar ônibus lotados e demorados, linhas mal distribuídas e falta de informação sobre horário e rotas. Para piorar, a separação das linhas em bacias e a renovação da frota de ônibus, feitas na gestão passada, estão sob suspeita.

Em meio a tropeços, alguns passos foram dados no sentido de melhorar a operação dos ônibus na gestão passada. Mas ainda assim, o plano ficou no meio do caminho. A renovação da frota, por exemplo, teria sido uma mudança positiva - excetuando-se as suspeitas de irregularidades -, caso se concretizasse o segundo passo: a racionalização das linhas.

Os novos ônibus são mais confortáveis e inteligentes, e permitiriam uma gestão mais eficaz do transporte, como acompanhar em tempo real horário de chegada e partida dos veículos e eliminar linhas de ônibus repetidas ou concorrentes com o Metrô, por exemplo.

O problema é que o governo nem sequer sabia ao certo quais eram a linhas que rodavam no DF. Sem essa informação, não era possível organizar as linhas, fiscalizar as operadoras e nem distribuir os horários e rotas para os usuários. Como o plano previa a otimização na distribuição das linhas, o número de ônibus foi reduzido. Mas a racionalização não veio e o sistema acabou piorando, porque há menos ônibus, para as mesmas linhas.

"Essa racionalização é urgente. Caso contrário haverá pressão popular para se adquirir mais ônibus. E aí voltaremos ao ciclo que não resolve nada", explica o especialista em transporte público do DF e professor da Universidade de Brasília, Paulo César Marques.

O professor avalia que, do jeito que a licitação foi feita, e sem a possibilidade de se fiscalizar as empresas propriamente, já que não havia informações completas sobre as linhas e o número de passageiros, os operadores acabam atendendo de maneira precária, no sentido de reduzir seus custos. E aí quem sofre é o passageiro.

A copeira Regina Cardoso, de 43 anos, perde quatro horas diárias no ônibus e paga R$ 12 reais de passagem para poder trabalhar. Ela mora em Sobradinho e trabalha no Lago Sul. Sem uma integração que funcione, ela precisa gastar mais dinheiro e tempo que o necessário. "O ônibus demora para chegar e passa longe da minha casa. Ainda tenho que caminhar no escuro", conta.

A vida de dona Regina só deve melhorar a partir do ano que vem. Segundo o secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, o governo só conseguiu reunir as informações completas sobre as linhas que rodam no DF agora. "Essa informação não existia. Conseguimos consolidar só agora e está em fase final de validação junto às empresas que operam", disse.

O secretário afirma que, em dois meses, a população terá acesso a essas informações. Na edição do programa Brasília de Perto que vai ao ar na próxima segunda-feira (15), Tomé fala de como essas informações podem ser propagadas por aplicativos para celular utilizadas em larga escala pela população.

Sobre a melhor distribuição das linhas, Tomé diz que é parte do plano, mas ainda levará tempo. "A racionalização não é simples. Envolve cálculos de engenharia e análise crítica, que, agora, com as informações disponíveis, será possível de fazer. Mas também não é fácil de implantar. Existem linhas muito antigas, às quais as pessoas estão acostumadas. Não queremos fazer uma mudança desastrada, como a que aconteceu com o BRT, no fim do ano passado", disse.

O bilhete único, promessa de campanha de Rollemberg, depende de todo esse rearranjo operacional. "Este ano não sai, mas será possível implantar até o final do ano que vem", completa Tomé.

Além de depender da nova distribuição de linhas, o bilhete único ainda precisa vencer uma etapa politicamente mais complicada: a mudança no sistema de remuneração das empresas operadoras. "O bilhete único é operacionalmente simples de implantar, mas potencialmente muito caro para o governo", diz Tomé.

Depois da licitação realizada pela gestão passada para renovar a frota, o subsídio do governo às empresas de ônibus pulou de R$ 40 milhões por ano para R$ 120 milhões - fato que está sendo investigado na CPI do Transporte, na Câmara Legislativa do DF. Isso aconteceu porque a proposta vencedora correspondia a uma malha racionalizada, que nunca foi implantada.

"O DFTrans não tinha segurança nem para dizer quantos passageiros o sistema transportava por mês. Estamos consolidando essas informações para refazer os cálculos de remuneração. Não temos como precisar o quanto a tarifa que o governo subsidia por passageiro cresceu", argumenta Tomé.

Ainda é preciso dar um terceiro passo: modernizar o arranjo institucional da estrutura que gere a mobilidade no DF. Mudanças como a extinção do DFTrans e a criação de uma agência reguladora estão em discussão no governo. Mas isso "não precisa ser para ontem. A parte operacional é mais emergencial", diz o secretário. 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Estação Guariroba do Metrô do DF vai gerar energia a partir de setembro

14/05/2015 - Revista Ferroviária

O Metrô do Distrito Federal anunciou que vai gerar energia elétrica a partir de placas solares na estação Guariroba, em Ceilândia, a partir de setembro. A energia vai abastecer a bilheteria e as plataformas da estação. A produção excedente será vendida à CEB. O projeto é uma parceria com uma empresa chinesa, sem custo para o metrô, segundo a empresa.

 A companhia planeja estender a iniciativa para todas as outras 23 estações do DF. O Metrô não tem uma estimativa da quantidade de energia que deve produzir, mas avalia que pode reduzir os gastos com eletricidade em 20% quando o sistema estiver funcionando nas demais estações. A empresa gasta R$ 2,4 milhões por mês com energia.

O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, disse que a estação Guariroba será a quarta no mundo autossuficiente na geração de energia elétrica e será um exemplo na América Latina. "Milão, Nova York e Nova Délhi já têm estações com placas fotovoltaicas", afirmou.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Metrô do DF garante recursos para comprar 10 trens do VLT

07/05/2015 - Fato Online

Uma linha do VLT atenderá a população do Sol Nascente, de Taguatinga, Ceilândia e do Riacho Fundo. Outra linha cobrirá W3 Sul e Norte e a outra o Eixo Monumental

Beatriz Ferrari  

Empréstimo aguarda sanção do governador
Empréstimo aguarda sanção do governador
créditos: EBC
 
O Metrô-DF garantiu os recursos para a compra de dez trens do veículo leve sobre trilhos (VLT). Uma linha atenderá Sol Nascente, Taguatinga, Ceilândia e Riacho Fundo. Outra linha cobrirá W3 Sul e Norte e a outra o Eixo Monumental. A previsão para o início das obras é em 2016. O Metrô havia informado, anteriormente, que a licitação para os estudos e projetos do VLT sairia em 60 dias, mas corrigiu a informação às 16h35.
 
A compra dos trens do VLT será possível graças à aprovação, na noite desta terça-feira (5), do empréstimo de R$ 737 milhões com a Caixa Econômica Federal por parte do governo. Desse total, R$ 435 milhões serão destinados ao Metrô e servirão para a aquisição de 10 trens do Metrô, término das estações nas quadras 104, 106 e 110 da Asa Sul, além dos trens do VLT. O término das obras nas estações da Asa Sul deve começar em setembro. A licitação deve ser publicada em dois meses.
 
O GDF usará parte dos recursos para a implantação das obras viárias do Corredor Norte do BRT, ligando Planaltina ao Plano Piloto. O dinheiro também será aplicado na construção de dois trechos de via urbana. O primeiro ligará o Balão do Torto ao Colorado, em Sobradinho. O segundo fará conexão também do Balão do Torto ao Eixão Norte. Os dois pontos vão ganhar novas faixas que servirão para desafogar o trânsito. O empréstimo aprovado pela Câmara Legislativa do DF ainda precisa ser sancionado pelo governador Rodrigo Rollemberg.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Comissão da CLDF aprova empréstimo para compra de 10 novos trens do Metrô-DF

05/05/2015 - Metrô - DF

O Distrito Federal deverá ganhar dez novos trens do Metrô, além da finalização das obras das estações nas quadras 104, 106, e 110 Sul. A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa aprovou, em reunião extraordinária na manhã desta terça-feira (5), o Projeto de Lei n° 352/2015, do Executivo, que permite ao governo local contratar operação de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 737 milhões e 100 mil reais, para garantir os recursos necessárias às medidas de ampliação do transporte coletivo sobre trilhos. 

O projeto, aprovado com quatro votos favoráveis e uma abstenção do deputado Leonardo Prudente (PMDB), altera os artigos 1º e 2º da Lei 5002, de 2012, que autorizava o Executivo a contratar o empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Prudente explicou que votou pela abstenção por não ter recebido informações solicitadas ao governo sobre o projeto, conforme solicitação do seu bloco partidário. 

Além de permitir a ampliação do sistema do metrô, a opção do GDF pelo empréstimo junto à Caixa Econômica Federal foi justificada em virtude de oferecer "menor exigência de contrapartida financeira". A garantia dada pelo governo é a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Ao final da votação, o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado elogiou a "sensibilidade" dos deputados distritais da CEOF em aprova aquela proposta, "crucial para a expansão do metrô". 

Se houver acordo entre os líderes partidários, o projeto do empréstimo do metrô poderá ser levado a plenário na sessão ordinária desta terça-feira. A proposta ainda precisa do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Bicicletas nos ônibus – Os deputados da CEOF aprovaram ainda, por unanimidade, parecer do relator Leonardo Prudente ao Projeto de Lei n° 234/2015, do deputado Robério Negreiros (PMDB), que prevê a instalação de suportes para bicicletas nos ônibus do transporte coletivo do DF. O deputado Prof. Israel Batista (PV) enfatizou que aquela medida vai ao encontro da política de estímulo ao uso de bicicletas e defendeu que as empresas ofereçam vestiários com chuveiros para os empregados que utilizam aquele tipo alternativo de transporte urbano. 

Boleto do IPVA – A CEOF também aprovou o Projeto de Lei n° 19/2015, do deputado Robério Negreiros, que torna obrigatória a impressão do boleto de pagamento do IPVA, com informação sobre a alíquota incidente no cálculo do imposto e também sobre o valor estimado do veículo. A proposta recebeu voto favorável unânime dos cinco membros da CEOF.

Fonte: Metrô-DF
Publicada em:: 05/05/2015

sábado, 11 de abril de 2015

Metrô vai construir oito estações na Asa Norte a partir do ano que vem

07/04/2015 - Fato Online

A extensão do metrô para a Asa Norte, já faz tempo, é o sonho de muita gente que mora ou precisa se deslocar para aquela área do Plano Piloto. E o sonho não está tão longe de virar realidade. Hoje (7), a assessoria de comunicação da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou ao Fato Online que o edital de licitação para a construção da estação noHospital Regional da Asa Norte (Hran) já está em fase final e deverá lançado em junho deste ano e a assinatura da ordem de serviço para início das obras está previsto para o início do próximo ano. Outras sete devem ser construídas na Asa Norte. 

A primeira estação, em frente ao Hran, deverá custar R$ 70 milhões. A obra deverá ser concluída em 36 meses. A companhia estima em nove mil passageiros por dia a movimentação no novo terminal. A segunda estação será construída na 107 Norte, para atender os alunos da Universidade de Brasília (UnB). 

Para Vanessa Gomes, que mora em Águas Claras e toda semana precisa levar a filha cadeirante ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), se o Metrô tivesse uma estação próxima ao hospital, essa rotina seria menos difícil. "Nós enfrentamos sol e chuva na descida ou subida para a rodoviária", explicou. Além da distância, mãe e filha enfrentam a falta de acessibilidade no trajeto. 

Há mais de três anos vendendo lanches em frente ao Hran, Maria Vieira sai cedo de Ceilândia todos os dias. Além da falta do Metrô, a vendedora reclama do horário de funcionamento. "Deveria começar a funcionar pelo menos umas 5h30. Chego às 7h, mas queria chegar mais cedo. A população de Ceilândia cresceu muito, então, isso não justifica", comparou. 

Flávia Costa é estudante de turismo na UnB e utiliza o Metrô de Taguatinga até a Rodoviária. Para ela a extensão do transporte iria amenizar o corre-corre diário. "Minha mãe me deixa na metade do caminho aí pego e o Metrô e depois pego um ônibus para a UnB. O Metrô precisa de várias outras estações. Até o final da Asa Norte seria o ideal", destacou a jovem. 

O Metrô-DF tem 42,38 Km de extensão, 29 estações, mas 24 em funcionamento, conta com 32 trens e transporta em média 150 mil pessoas por dia. A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informa que vai licitar a aquisição de 10 trens ainda este ano. Além disso, vai retomar as obras de estações inacabadas e ampliar a oferta de estações em Ceilândia e Samambaia. Os recursos para os investimentos vão partir do Ministério das Cidades, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Três estações deverão ser concluídas daqui a dois anos na Asa Sul: nas quadras 104, 106 e 110. Mas, o Metrô-DF enfrenta dificuldades quanto à manutenção dos trens, conforme revelou o Fato Online. 

Fonte: Fato Online
Publicada em:: 07/04/2015

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Expansão do Metrô-DF deverá ter início neste ano

31/03/2015 - Jornal de Brasília

A tão aguardada expansão do metrô do Distrito Federal começará a tomar forma neste ano. Está prevista para setembro a assinatura da ordem de serviço que permitirá o início das obras da primeira estação da Asa Norte, nas proximidades do Hospital Regional, o Hran. A expectativa é que o local fique pronto em 2018. Também no segundo semestre, devem começar a ser construídas duas paradas em Ceilândia e duas em Samambaia, a ser entregues no fim de 2017. Essas cinco estações totalizarão nove quilômetros de malha metroviária. 

Em menor prazo, uma média de dois anos, deverão ser concluídas as estações das quadras 104, 106 e 110, todas na Asa Sul. Iniciadas em 1991, essas obras serão retomadas por meio de processos licitatórios, previstos para maio. 

Até o fim de abril, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) pretende assinar contrato para a aquisição de dez trens, que devem entrar em circulação em 2017, e para a elaboração dos projetos básicos para a implementação do metrô em toda a Asa Norte e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na W3 Norte e Sul. 

A verba para a execução desses serviços será disponibilizada por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, no valor de R$ 1.656.130.000. Também fazem parte desse montante a modernização do sistema nos quesitos operacional e de comunicação, a ampliação da capacidade energética e o aprimoramento da segurança. 

Planejamento e cultura 

Em fevereiro deste ano, foi lançado o edital para contratar a empresa que elaborará o Plano de Desenvolvimento do Transporte Público sobre Trilhos e a Pesquisa de Mobilidade Urbana. O objetivo do Metrô-DF é fazer um planejamento, a médio e a longo prazos, do sistema de transporte público sobre trilhos da capital. A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento sustentável, idealizado para um futuro de 20 anos. 

Outra iniciativa em andamento é o projeto Estação Metrô Cultura, que ocorre quinzenalmente na estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Secretaria de Cultura. A proposta é abrir espaços para artistas locais e, ao mesmo tempo, proporcionar acesso gratuito a manifestações artísticas. A próxima apresentação será em 10 de abril, com o baterista André Togni, das 17h30 às 18h30. Essa ação é uma contrapartida dos artistas beneficiados com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). 

Tecnologia e sustentabilidade 

Estão sendo instalados equipamentos de rede sem fio nas estações de Águas Claras, Central, Galeria e Guará. Com isso, a partir de 21 de abril, segundo o Metrô-DF, os passageiros dessas paradas poderão ter acesso livre à internet durante as viagens de trem. A intenção é que o serviço seja ampliado para as demais estações ainda em 2015. 

Também neste ano está prevista a transformação da estação da Guariroba, em Ceilândia, em ponto sustentável. O projeto está sendo finalizado e será implantado com recursos de grupos nacionais e internacionais. "É apenas um projeto-piloto e pretendemos expandi-lo", explicou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. A ideia é instalar placas para a captação de energia solar. Essa ideia surgiu em Nova York, onde a tecnologia é empregada desde 2005. 

VLT 

O Metrô-DF pretende implantar a rede integrada do veículo leve sobre trilhos (VLT), amplamente utilizada em todo o mundo. Movido a energia elétrica, esse transporte — uma espécie de bonde moderno —, além de não apresentar ruídos, terá circuito interno de TV e piso no mesmo nível da plataforma. 

A ideia é instalar o sistema em quatro eixos, com início das obras previsto para o segundo semestre de 2016 e término no fim de 2018. O primeiro englobará Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Taguatinga e Ceilândia — com um trecho específico para o Sol Nascente —; o segundo envolverá a antiga Rodoferroviária e a Esplanada dos Ministérios — com braço para o campus da UnB —; o terceiro passará por Cruzeiro, Sudoeste e Guará; e o último será na W3 Sul e Norte. 

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, solicitou ao Ministério das Cidades — em reunião na última quarta-feira (25) — R$ 60 milhões para a elaboração do projeto básico e funcional da rede.

Fonte: Jornal de Brasília
Publicada em:: 31/03/2015

segunda-feira, 16 de março de 2015

Por R$ 79 milhões, Metrô licita em maio término de estações da Asa Sul

16/03/2015 - G1 DF

O Metrô informou que vai abrir em maio a licitação para conclusão das estações da 104 Sul, 106 Sul e 110 Sul, na área central de Brasília. Elas começaram a ser construídas junto com as demais, em 1991, mas não foram abertas por falta de demanda. Entre as intervenções necessárias estão finalização do acabamento, instalação de equipamentos e construção da passarela de pedestre ligando os eixos W e L. As obras devem durar dois anos e ser feitas com recursos do PAC, ao custo de R$ 78,9 milhões.

Um estudo feito pela autarquia aponta que, com a abertura das três estações, mais 8,4 mil pessoas devem passar a usar os trens todos os dias. Atualmente o Metrô já conta com 140 mil usuários, funcionando de 6h às 23h30 entre segunda-feira e sábado e das 7h às 19h aos domingos e feriados. O órgão também estuda ampliar o funcionamento nestes outros dias.

A inauguração das três estações obedece a uma diretriz do Plano Diretor de Transporte Urbano. "Também faremos a modernização do sistema, com a compra de dez novos trens por R$ 220 milhões. Os recursos são do governo federal. Fui pessoalmente à Caixa tratar disso. A minha ideia é termos mais nove estações: além das três da Asa Sul, duas na Asa Norte, duas em Samambaia e duas em Ceilândia", disse o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, ao G1.

Outro projeto do Metrô é comercializar em abril os espaços livres das 24 estações atuais para publicidade. Um estudo feito pela direção aponta que a autarquia deixou de arrecadar mais de R$ 300 milhões desde 2001 – quando teve início a operação comercial – com a não exploração econômica dessas áreas.

Dourado disse que também estuda abrir editais para instalação de lanchonetes, lojas de conveniência e novos terminais bancários. A ideia surgiu a partir de uma pesquisa que identificava que serviços os usuários gostariam de ter disponíveis enquanto esperavam os trens.

A iniciativa pode ainda ajudar a empresa a reequilibrar as contas. De acordo com o presidente, o gasto com pessoal, custeio e investimento gira em torno de R$ 32 milhões por mês. A arrecadação, no entanto, fica na casa dos R$ 13 milhões, e se resume basicamente à venda de passagens.

"Estou formando um grande plano de comercialização dos espaços do Metrô", declarou Dourado. "Meu desejo é que a empresa volte a ser superavitária. Em torno de 36% dos custos do Metrô se pagam com bilhetagem. O restante, o Metrô precisa de recursos do Tesouro para poder fechar as contas com pessoal, custeio e investimento."

O sistema tem 42 quilômetros de extensão e liga Ceilândia e Samambaia ao Plano Piloto. A estação com maior fluxo é a Central, na rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia. O preço cobrado pela passagem é de R$ 3 (R$ 2 aos finais de semana e feriados).

Mais servidores

Uma das dificuldades vivenciadas pela empresa tem sido lidar com a operacionalização da atividade: o Metrô tem déficit de funcionários e chegou a solicitar ao Executivo autorização para, mesmo com as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal, contratar 80 pessoas aprovadas em concurso para atuar na bilhetagem, sob o argumento de que a autarquia vive uma excepcionalidade. A falta de servidores tem levado à liberação de catracas, com prejuízo de R$ 30 mil por mês.

O Comitê de Governança do DF – que reúne as secretarias de Planejamento, Fazenda e Gestão Administrativa, além da Casa Civil e da Procuradoria do DF e monitora gastos da administração – disse entender o problema do Metrô e afirmou estar avaliando soluções. A organização declarou ainda que o Executivo está impedido de fazer novas contratações até o final de maio, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os operadores metroviários são responsáveis por todos os serviços dentro da estação, incluindo a venda das passagens, o auxílio a pessoas com deficiência, o monitoramento de câmeras e a prestação de informações. Por causa do baixo número de servidores, eles geralmente trabalham em dupla. A última seleção para o cargo ocorreu em 2013, e 420 pessoas aprovadas esperam desde então serem chamados pelo Metrô.


quarta-feira, 4 de março de 2015

Metrô-DF lança edital para planejamento de transportes sobre trilhos

04/03/2015 - Fabíola Góis/Ascom/Metro-DF

Foto: Geilson Lima / 04/09/2013
Metrô-DF lança edital para planejamento de transportes sobre trilhos

A intenção é desenvolver modelo sustentável e adequado para os próximos 20 anos

Brasília (4/3/2015) - A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançou, nesta quarta-feira (4), edital de concorrência para contratação de serviços de elaboração do Plano de Desenvolvimento do Transporte Público Sobre Trilhos do Distrito Federal (PDTT/DF) e da Pesquisa de Mobilidade Urbana do DF (PMU/DF).

A sessão pública para recebimento da documentação e das propostas das empresas interessadas será dia 23 de abril, às 10h, no auditório da Companhia, em Águas Claras. O contrato será no valor de R$ 5.562.419,06.

Com o PDTT, a companhia fará um planejamento, a médio e a longo prazos, do Sistema de Transporte Público sobre Trilhos do Distrito Federal (STPT/DF). A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento físico-sustentável e adequado ao padrão de atendimento da demanda por transporte urbano no DF, idealizado para um horizonte futuro de 20 anos.

Para subsidiar esse planejamento, será necessário levantar dados referentes à mobilidade urbana no DF, como viagens geradas por domicílio, modo de transporte dos deslocamentos, atributos socioeconômicos dos viajantes, entre outros.

"É bom deixar claro que transporte de alto impacto no mundo tem nome: trilho. O trem é a única forma de recuperarmos a mobilidade urbana e semiurbana nas médias e grandes cidades brasileiras. Precisamos recuperar o tempo perdido", afirmou o diretor presidente do Metrô, Marcelo Dourado.

O edital e seus anexos estão à disposição, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h, no Edifício Sede do Complexo Administrativo e Operacional do Metrô-DF, na Avenida Jequitibá, 155, térreo, Águas Claras e no sítio www.metro.df.gov.br. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3353-7155/7112.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Metrô-DF terá licitações neste ano

06/02/2015 - 

Paula Oliveira, da Agência Brasília

A primeira concorrência pública deve ser em fevereiro, e a verba garantida pelo PAC Mobilidade é de R$ 1,6 bilhão

BRASÍLIA (5/2/2015) — Com planos de expansão, de modernização e de aprimoramento da segurança do sistema, a diretoria da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) prepara-se para lançar uma série de licitações neste ano. A verba disponível, garantida pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, é de R$ 1.656.130.000.

A primeira concorrência pública deve ser em fevereiro. Empresas nacionais e internacionais disputarão com planejamentos estratégicos para a integração do metrô com outros sistemas de transporte público, a criação de rotas alternativas e a identificação de fluxo de demanda. A elaboração do plano de desenvolvimento de transporte sobre trilhos tem verba de R$ 5,6 milhões.

Em maio, ocorrerá a licitação para a compra de dez trens. Os mais antigos darão lugar a novos – a atual frota é de 32 composições — em investimento estimado em R$ 231.580.000 do PAC Mobilidade. Serão licitadas também as obras para a construção de três estações na Asa Sul (quadras 104, 106 e 110), na ordem de R$ 78.950.000 milhões.

Para abril, está prevista a concorrência para a modernização dos sistemas fixos da linha 1. "Ela é a mais antiga e precisa ser revista na questão operacional e de comunicação; isso é fundamental para dar mais agilidade ao fluxo de trens", explicou o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. O valor disponível é de R$ 181 milhões. A modernização inclui a ampliação da capacidade energética do sistema de transporte. Segundo Dourado, os geradores não suportariam a ampliação do sistema.

No mesmo mês, a companhia licitará obra para a construção de estações na área central de Brasília, ligando a Universidade de Brasília, o Sudoeste e o Setor de Indústria e Abastecimento. Estão reservados para essa etapa R$ 77 milhões.

Interesse internacional

A licitação para ampliar a malha do Metrô-DF ocorrerá em junho. Empresas concorrerão com propostas de projeto e de construção para ligar os trens a mais duas estações em Samambaia, duas em Ceilândia e uma na Asa Norte, próxima ao Hospital Regional da Asa Norte. A estimativa é de que tudo esteja concluído em três anos ao custo de R$ 557 milhões. As obras para estender o alcance do metrô para o fim da Asa Norte serão licitadas em 2018 no valor de R$ 525 milhões, segundo cronograma da companhia.

Todas as licitações terão alcance internacional. Algumas empresas estrangeiras manifestaram interesse em participar da concorrência. Somente neste início de ano, Marcelo Dourado recebeu representantes de uma companhia polonesa, de outra alemã e de uma espanhola. Todas apresentaram portfólio com serviços prestados em trens urbanos por todo o mundo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Presidente do Metrô-DF afirma que sistema precisa ser modernizado

28/01/2015 - Destak Jornal

Sistema está há anos sem novas linhas, trens são antigos e apresentam problemas na manutenção e operação
  
Falhas, falta de manutenção e superlotação do sistema
Falhas, falta de manutenção e superlotação do sist
créditos: Destak Jornal
 
Após a falha no motor de um dos vagões do Metrô do DF na estação Arniqueiras, em Águas Claras, que levou à paralisação do serviço na manhã de ontem, a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô/DF) admitiu que o sistema é obsoleto.
 
Segundo o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, o sistema precisa ser modernizado. "Vivemos uma triste realidade. Faltaram investimentos no Metrô e, ao longo de muitos anos, não foi construído nenhum centímetro de trilho no DF", reconheceu.
 
Na última quinta-feira (23) após uma forte tempestade que caiu na capital, uma explosão e um princípio de incêndio foram registrados em um trem que circulava entre as estações Arniqueiras e Águas Claras. De acordo com o GDF, os acidentes foram causados por falta de manutenção e de renovação dos equipamentos.
 
Segundo o secretário de Comunicação e Mobilização do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindMetrô/ DF), Webert Aires, três fatores contribuem para que incidentes voltem a acontecer. "Faltam peças e mão de obra para fazer a manutenção. Além disso, os trens são velhos".
 
Para tentar amenizar os problemas causados, a Companhia vai renovar os contratos de manutenção dos veículos e promete lançar, ainda neste semestre, um edital para compra de 10 novos trens, que devem entrar em circulação em dois anos. Serão investidos R$ 220 milhões vindos do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal. Também há previsão de ampliação do número de estações em Samambaia e Ceilândia, além da Asa Norte.
 
Atualmetne, o sistema conta com 32 trens, mas somente 24 operam. Cerca de 140 mil usuários utilizam o transporte por dia.