Correio Braziliense 29/03/2010 O primeiro dia útil após o término da greve dos metroviários tem movimento intenso nas 23 estações de Metrô do DF. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, todas estão funcionando normalmente na manhã desta segunda-feira (29/3), e a grande procura dos passageiros é normal para o horário. Greve Durante os quatro dias de paralisação, 150 usuários do Metrô foram prejudicados. O Sindicato dos Metroviários (SindMetrô-DF) chegou a receber uma notificação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na quarta (24/3), que estipulava funcionamento do transporte com 60% da capacidade entre 6h e 9h; com 80% das 16h às 19h; e 30% nos demais horários. A liminar determinava ainda o pagamento de uma multa de R$ 100 mil por dia pelo descumprimento da decisão do TRT. O SindMetrô-DF, no entanto, recorreu e não terá que pagar por ter ficado totalmente paralisado. Os metroviários decidiram voltar ao trabalho em assembleia na última sexta (26/3), após aceitar a proposta de reajuste apresentada pelo Governo do DF. Com a greve, a categoria conseguiu aumento salarial de 19,4% (6,5% em abril, 6,5% em setembro), mais o Índice de Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), tíquete de alimentação no valor diário de R$ 26,9 (R$ 591 ao mês), auxílio-creche de R$ 150, e auxílio-saúde de R$ 146 (em julho) e R$ 161 (em novembro). http://www.st.df.gov.br/ |
segunda-feira, 29 de março de 2010
Movimento normalizado no primeiro dia útil após o fim da greve dos metroviários
sábado, 27 de março de 2010
Cada vez mais usado
Grevistas aceitam proposta de 19,4% e metrô volta a funcionar
Naira Trindade
A greve do metrô chegou ao fim. A partir de amanhã, os passageiros que procurarem às estações vão poder contar com os trens rodando normalmente. Em assembléia na Praça do Relógio, em Taguatinga, os metroviários resolveram aceitar a proposta apresentada pela Governo do Distrito Federal de reajuste salarial de 19,4% (6,5% em abril, 6,5% em setembro), mais o Índice de Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), tíquete de alimentação no valor diário de R$ 26,9, (R$ 591 ao mês), auxílio-creche de R$ 150, auxílio-saúde de R$ 146 em julho e R$ 161 em novembro, e abono dos pontos dos dias parados.
Há 11 dias parados, os metroviários lutavam por um reajuste de 120%, mais benefícios. Após negociações, as propostas caíram para 60% de aumento, mais auxílio-alimentação de R$ 30/dia, gratificação de 30% para funcionários da operação e manutenção e aumento do auxílio-creche de R$ 115 para R$ 300. Cerca de 460 mil pessoas ficaram prejudicadas diariamente pela greve do metrô. Trabalhadores tiveram de enfrentar ônibus lotados.
O Tribunal Regional do Trabalho chegou a exigir que 60% dos trens trabalhassem para atender a população no horário de pico da manhã, entre 6h e 9h, e 80% no pico da tarde, entre 16h e 19h. Afim do cumprimento da decisão, o TRT passou o valor da multa de R$ 100 mil para R$ 250 mil caso a categoria descumprisse a decisão.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Audiência de conciliação acaba sem acordo com metroviários
Segundo Carlos Alberto Cassiano Silva, secretário de assuntos jurídicos do SindMetrô, o GDF insistiu na mesma proposta. "O Metrô diz que nossa categoria não avança na contraproposta, mas estamos dispostos a abrir mão do risco de vida, da periculosidade e do auxílio-creche para nos fixar apenas na gratificação, de R$ 64, que é uma proposta do governo, e pedimos mais um aumento de 6,5% em novembro", explica Carlos.
Segundo Carlos, os metroviários chegaram a tentar argumentar, pedindo que o GDF voltasse com a proposta de gratificação, de R$ 64 para funcionários da operação e manutenção, que foi retirada. "Não ouviram a categoria", lamenta o metroviário.
Metrô-DF
A assessoria do Metrô-DF não quis se manifestar. Segundo o órgão, a decisão está nas mãos da justiça.
Proposta
Além do reajuste de 19,4%, a última proposta do GDF à categoria oferece aumento do tíquete de alimentação para o valor diário de R$ 26,90; auxílio-creche de R$ 150; auxílio-saúde que subiria para R$ 146 em julho e R$ 161 em novembro; e abono dos pontos dos dias parados. De acordo com o coordenador-geral do SindMetrô-DF, a oferta foi recusada por não conter gratificação.
Entre as principais reivindicações dos metroviários, estão reajuste salarial de 60%, aumento do auxílio-alimentação para R$ 30/dia, gratificação de 30% para funcionários da operação e manutenção e aumento do auxílio-creche de R$ 115 para R$ 300.
Metroviários rejeitam nova proposta e mantêm greve
Noelle Oliveira
Publicação: 25/03/2010 21:46 Atualização: 25/03/2010 22:27
O metrô continua em greve com paralisação total no DF. Os metroviários rejeitaram, na noite desta quinta-feira (25/3), a proposta apresentada nesta tarde pelo governador em exercício, Wilson Lima. A categoria se reuniu em assembleia em frente ao Palácio do Buriti por cerca de uma hora e meia.
O governo ofereceu reajuste salarial de 19,4%; aumento do tíquete de alimentação para um valor diário de R$ 26,9; auxílio-creche de R$ 150; auxílio-saúde que subiria para R$ 146 em julho e para R$ 161 em novembro; e abono dos pontos dos dias parados. A proposta não foi suficiente para suspender a paralisação iniciada na última segunda-feira.
A categoria avaliou que a porcentagem de circulação dos trens determinada pelo Tribunal Regonal do Trabalho (TRT) – 60% durante a manhã, 30% durante o dia e 80% no fim da noite – cercearia o direito de greve. "Esse percentual de circulação não é greve. Se tivermos 80% dos trens circulando e ainda ônibus extras, seria uma melhora no transporte do DF", afirmou Solano Trindade, presidente do Sindmetrô.
Nesta sexta-feira, às 13h, os metroviários têm uma reunião no TRT. Eles devem apresentar uma contraproposta. Uma nova assembleia está marcada para as 20h, em frente ao Buriti.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Segundo dia de greve do Metrô é tranqüilo
Jornal de Brasília
24/03/2010
Os funcionários da Companhia Metropolitana do Distrito Federal (Metrô-DF) permanecem, nesta manhã de quarta-feira (24), em greve. Apesar da determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para que 60% da frota e dos servidores estivesse trabalhando normalmente, apenas 30% está funcionando.
Porém, hoje, a população não tem complicações. É preciso esperar no máximo 15 minutos para pegar um trem, enquanto, ontem (23), o tempo de espera chegava a 50 minutos. O número de passageiros também é menor.
A categoria deve se reunir em assembleia, nesta noite, para decidir se mantém ou não a greve. Os metroviários também aguardam a contra proposta do Governo do Distrito Federa (GDF).
Metroviários radicalizam e decidem parar totalmente o metrô nesta quinta-feira
Daniel Brito - Correio Braziliense
Publicação: 24/03/2010 22:12 Atualização: 24/03/2010 22:57
Os metroviários do Distrito Federal optaram por radicalizar a greve e cruzar totalmente os braços nesta quinta-feira (25/3). Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (24/3), na Praça do Relógio, em Taguatinga, a categoria decidiu que nenhum vagão vai funcionar amanhã.
A decisão desrespeita liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que determina o funcionamento do metrô com 60% da capacidade entre 6h e 9h; com 80% das 16h às 19h; e 30% nos outros horários. O desrespeito a essas regras implica multa de R$ 100 mil por dia.
Nesta quinta-feira, os metroviários recorrerão da liminar e prometem ir ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para não ter que pagar a multa estipulada pelo desembargador Mário Caron em caso de descumprimento da decisão.
Para o Sindicato dos Metroviários do DF (Sindimetrô-DF), o metrô funcionando com 80% do efetivo descaracteriza a greve. "Se mantivermos 30% ou 50% da frota em operação, seremos multados de qualquer jeito. Então, optamos por paralisar as atividades", disse o secretário administrativo e financeiro do Sindimetrô, Carlos Alberto Cassiano.
Segundo a direção do sindicato, a decisão foi tomada após a retirada da proposta do governo de 13% de aumento para os funcionários da manutenção. O recuo ocorreu nesta tarde, em uma reunião na Câmara Legislativa com o presidente interino da Casa, deputado Cabo Patrício (PT), representantes do GDF e da Secretaria de Planejamento.
De acordo com o coordenador-geral do Sindmetrô, Solano Teodoro da Trindade, o encontro com Cabo Patrício era para tentar reabir o canal de negociação com o GDF, encerrado na última segunda-feira, no TRT. Nada foi conseguido. "Vamos continuar com a greve", afirmou Solano.
Negociação
Os deputados distritais cobraram do governador em exercício, Wilson Lima (PR), uma solução para a greve dos metroviários. Lima disse que reabrirá as negociações e receberá representantes da categoria na semana que vem, se a paralisação for interrompida.
Entre as principais reivindicações da categoria estão: reajuste salarial de 60%; aumento do auxilio-alimentação para R$ 30/dia; gratificação de 30% para funcionários da operação e manutenção; e aumento do auxílio-creche de R$ 115 para R$ 300.
Colaborou Samanta Sallum
quarta-feira, 24 de março de 2010
Funcionamento parcial do metrô causa transtornos aos usuários
Publicação: 23/03/2010 10:26 Atualização: 23/03/2010 11:02
Passageiros que se cansaram de esperar e foram ao guichê para tentar pegar o dinheiro de volta conseguiram apenas receber um outro bilhete de viagem. Segundo informações da assessoria de comunicação do Metrô, a quantidade de passageiros que procurou o transporte no início do dia foi a normal, pois a maioria das pessoas não sabia que a greve seria retomada nesta manhã.
Devido à superlotação dos trens, as estações da Praça do Relógio, Taguatinga Sul e Furnas fecharam os portões por 40 minutos para evitar acidentes. Em Furnas, a Polícia Militar foi chamada para acalmar a situação. A assessoria do Metrô informou que todas as estações já foram reabertas.
No início da manhã, o fluxo de veículos esteve intenso nas principais vias do DF, principalmente em Samambaia, Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras, Guará e Asa Sul. Na tentativa de diminuir a espera dos passageiros, o GDF colocou 360 ônibus a mais nas ruas.
Reinvindicação
Os metroviários decidiram retomar a greve em assembleia na noite dessa segunda-feira (22/3). Eles rejeitaram a proposta do GDF, que sugeriu aumento progressivo de 6,5% em abril, acrescidos de outros 6,5% em setembro, R$ 592 de vale-alimentação, e gratificação de R$ 64 para os empregados de operação e manutenção. A categoria pede reajuste salarial de 60%.
Para o coordenador geral do Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (SindMetrÔ-DF), Solano Teodoro da Trindade, 30% do efetivo é suficiente para suportar a quantidade de passageiros. "No aniversário de Brasília, no ano-novo, mais de um milhão de pessoas usam o metrô. A dimensão é a mesma. Estamos cumprindo a lei”, afirma.
Trindade disse ainda que a paralisação é por tempo indeterminado. Às 20h, na Praça do Relógio, em Taguatinga Centro, haverá nova assembleia do SindMetrô para avaliar o movimento grevista.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Metroviários recusam proposta do GDF, mas serviço funiona normalmente na segunda-feira
Publicação: 21/03/2010 22:00 Atualização: 21/03/2010 22:19
A proposta do GDF é de reajsute progressivo de 6,5% mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e R$ 592 referente ao vale alimentação.
"Consideramos essa oferta insuficiente. Vamos entrar melhorar junto ao TRT amanhã (Tribunal Regional do Trabalho, onde governo e servidores estão em negociação)", explicou o presidente do sindicato que representa a categoria, Solano Teodoro.
O Palácio do Buriti estava confiante no fim do dissídio ainda nesta noite e até chegou a soltar uma nota informando que estavam próximos de um acordo. Apesar da recusa dos metroviários, uma contraproposta será apresentada amanhã pela categoria, às 9h no TRT.
No caso da negociação falhar na justiça do trabalho, uma nova assembléia será realizada às 20h desta segunda-feira (22/03), na Praça do Relógio, em Taguatinga. Na ocasião, será debatido a possibildiade de retorno da greve. "Tudo vai depender dessa negociação. Nós queremos ganhos reais e não somente a variação da inflação, como em outros anos", queixou-se Teodoro.
Apesar de recusar a proposta do governo, trabalhadores e GDF garantem, ao menos nesta segunda-feira o metrô vai funcionar normalmente.
terça-feira, 16 de março de 2010
Metrô DF implanta nova bilhetagem
Revista Ferroviária
16/03/2010
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Metrô DF iniciou a implantação do novo sistema de bilhetagem que permitirá a venda de bilhetes pela internet e em totens, ampliando as vendas |
O Metrô do Distrito Federal iniciou na semana passada a implantação do novo sistema de bilhetagem que permitirá a integração definitiva dos sistemas de bilhetagem (ônibus e metrô) e a venda de créditos pela internet e totens. O sistema foi contratado por R$ 14,8 milhões para dois anos e será feito pela Tacom Projetos de Bilhetagem Inteligente Ltda.
O contrato inclui o fornecimento de validadores, máquinas de guichês, totens, desenvolvimento de software adequado ao Metrô-DF e à integração com os ônibus, manutenção de equipamentos, comércio de créditos, transporte de valores, obras de instalação e infra-estrutura.
Todo o crédito arrecadado será repassado ao Metrô-DF, que terá funcionários dedicados à fiscalização dos postos de venda.
Todo o novo sistema será implantado em até 150 dias. Até lá, as bilheterias passarão a funcionar em todas as estações a partir das 5h45 (15 minutos antes do início da operação dos trens) até as 23h30, com no mínimo dois guichês. Foram contratados 144 funcionários.
Com o novo sistema, o Metrô-DF se prepara para o aumento de demanda pelo transporte que ocorrerá com a chegada dos novos trens (a partir de abril deste ano). Além disso, a Companhia obterá maior segurança na arrecadação, reduzirá as filas e a unificará os bloqueios.
sábado, 13 de março de 2010
Metroviários decidem pela greve
Daniel Brito
"Parece insignificante diante da magnitude do que eles pedem, mas são reajustes consideráveis", fala Ilair.
As principais reivindicações dos metroviários são o aumento de 120% salário e a convocação dos cerca de 100 aprovados no último concurso, realizado em 2009.
De acordo com o GDF, os funcionários que aderirem à greve terão o ponto cortado. Atualmente, 1.100 pessoas trabalham no metrô. A paralisação do serviço afetará cerca de 150 mil pessoas que circula diariamente pelos vagões do sistema de transporte.
O sindicato reunirá os trabalhadores às 20 horas, na Praça do Relógio, em Taguatinga, para comunicar a decisão.