sábado, 6 de outubro de 2012

Leitor do G1 registra passageiros em trilhos do Metrô após apagão

05/10/2012 - G1

O internauta George Rocha registrou o momento em que passageiros do Metrô do Distrito Federal desciam do trem para os trilhos nesta quinta-feira (4) depois que um apagão afetou 70% do DF e paralisou todos os trens da empresa.

De acordo com o internauta, o episódio ocorreu por volta das 13h30 entre as estações de Águas Claras e Arniqueiras. Ele relata que houve confusão quando o Metrô parou e que a companhia demorou a prestar informações. Segundo o internauta, a escada que aparece nas fotos foi usada para descer idosos e crianças.

"Quando o Metrô parou, o pessoal foi ficando muito insatisfeito. A empresa demorou a explicar o que tinha acontecido. Por conta disso, as pessoas começaram a pressionar o maquinista. Chegaram a ir até a sala de controle e pedir para que ele abrisse as portas. Demorou mais de uma hora para todo mundo descer. O que ficou claro, para mim, é que os funcionários não estavam preparados para aquele tipo de emergência."

Nota da redação: O Metrô do Distrito Federal voltou a funcionar às 16h15 após três horas de paralisação devido à falta de energia que atingiu 70% do DF no início da tarde. De acordo com o Metrô, 11 trens voltaram a operar em todas as estações. Todos os usuários que estavam dentro dos trens foram ressarcidos. Posteriormente, as estações foram esvaziadas e fechadas por medida de segurança.

A interrupção no fornecimento de energia elétrica foi causada por um problema na linha de transmissão da subestação Brasília Sul, que é de responsabilidade da CEB. Um incêndio em vegetação de cerrado sob as linhas de transmissão provocaram o desligamento automático da subestação, segundo a empresa.


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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Apagão leva caos ao metrô, com 14 trens parados e passageiros nos trilhos

04/10/2012 - Correio Braziliense

O número de atendimento da CEB 116 permanece com todas a linhas ocupadas. A assessoria do Metrô informou que "depende 100% da CEB e não possui gerador para suprir a falta de energia". Usuários do sistema reclamam que, na falta dos trens elétricos, não há linhas de ônibus suficiente para o transporte alternativo. Informações preliminares indicam que houve quebra-quebra em vagões.

A estação da Asa Sul está completamente lotada, os passageiros tiveram que quebrar as janelas dos trens para sair. O metrô que seguia no sentido Rodoviária/Ceilândia ficou aproximadamente 45 minutos parado no túnel. Muitos usuários passaram mal e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Há relatos que os contatos para emergência do 193 e 190 não estão funcionando.

Os passageiros denunciam ainda que a estação da Asa Sul não tem dinheiro suficiente em caixa para ressarcir o valor da passagem.

O Metrô-DF informou, por meio da assessoria de imprensa, que todas as estações estão fechadas. Por enquanto, os trens estão parados e não há previsão para a retomada dos percursos. Apenas quando a energia for religada, os técnicos da empresa vão avaliar se houve algum dano ao sistema e se vai ser possível voltar a operar hoje. O centro de controle do Metrô, localizado na sede da empresa, manteve contato com os motoristas no momento do apagão e informou que a situação está normalizada.

A assessoria do Metrô-DF afirmou que não houve desespero nas estações, contrariando relatos. Informou que apenas duas janelas foram quebradas, mas em "procedimento normal, quando os passageiros tentaram abrir as saídas de emergências". Em relação à bilheteria, a assessoria ainda não tem um balanço geral sobre as pessoas que não conseguiram ressarcimento do valor da passagem, mas garantiu que todas as pessoas receberão o dinheiro de volta de alguma forma.

A Secretaria de Segurança Pública informou que a Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) não teve o sistema afetado por possuir no-breaks para os computadores. Alguns atendentes disseram, no entanto, que mesmo assim o sistema tem alguns picos de energia que deixam as telas apagadas por alguns minutos, impossibilitando a continuidade do trabalho.

Fonte: Correio Braziliense


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Após três horas parado devido a apagão, Metrô do DF volta a funcionar

04/10/2012 - G1 DF

Empresa pôs 11 trens em operação às 16h15, número normal para o horário. Empresa não informou quantas pessoas deixaram de ser transportadas.

Estação Central do Metrô de Brasília no momento em que foi reaberta, às 16h15, após ficar três horas fechada devido a apagão (Foto: Káthia Mello/G1)
Do G1 DF

O Metrô do Distrito Federal voltou a funcionar às 16h15 após três horas de paralisação devido à falta de energia que atingiu 70% do DF no início da tarde. De acordo com o Metrô, 11 trens voltaram a operar em todas as estações.
Segundo o Metrô, o número de trens em circulação é normal para o horário. Nas horas de pico, no fim da tarde e no começo da manhã, o Metrô opera com até 24 trens.
O Metrô transporta 160 mil pessoas diariamente. A empresa não informou quantas pessoas deixaram de usar o serviço durante as três horas em que as estações ficaram fechadas.
A paralisação dos trens provocou mal-estar em vários passageiros. Passageiros relataram ao G1 que chegaram a ficar até 30 minutos presas nem vagões até que funcionários da empresa abrissem as portas. Passageiros quebraram janelas para poder deixar os trens e caminhar pelos trilhos até chegar a uma estação.
A estudante Uliana Gomes, ficou presa a cerca de 350 metros da estação shopping por volta de 13h30. "Nós ficamos por 20 a 30 minutos dentro do vagão esperando socorro e abertura das portas. Algumas pessoas quebraram janelas e saíram andando pelos trilhos. O Metrô ficava mandando aviso para que a gente não apertasse nenhum equipamento de emergência. Estava muito calor dentro do vagão", disse

Os irmão Ygor e Natália Ribeiro resgatados pelo pai, Marcelo Garcia, depois de ficarem presos em trem do metrô na estação 114 Sul, em Brasília
Os irmãos Ygor e Natália Ribeiro disserem ter ficado assustados. Ygor,13 anos e Natália, de 8, viajam sozinhos da escola para casa em Samambaia todos os dias. O menino contou que as pessoas começaram a quebrar as janelas e uma mulher grávida e um idoso passaram mal dentro do vagão.
"Nós saímos pela janela. Umas pessoas me ajudaram a sair primeiro e depois veio minha irmã. Depois nós caminhamos até a estação pelo lado dos trilhos", afirmou o menino. Natália disse que não sabe se quer continuar indo e voltando de Metrô para a escola.
O pai, Marcelo Garcia disse que a mulher dele, que fica esperando as crianças na estação, ligou para para dizer que os filhos não tinham chegado. "Eu não sabia da falta de energia e nem que o Metrô estava parado. Liguei para o Ygor e ele me contou o que aconteceu e eu vim buscá-los. Foi um susto", disse.
No início da tarde, na estacão 114 Sul, passageiros esperaram até 30 minutos pela volta da energia. "Nós descemos do vagão e ficamos esperando meia-hora pela volta da luz" disse o estudante Daltair Felipe, que ia de Taguatinga para a estação Central.
O DFTrans, autarquia que administra o transporte público no DF, informou que reforçaria o número de ônibus nas áreas próximas às estações do Metrô para diminuir os transtornos na volta para a casa.
Apagão
A interrupção no fornecimento foi causada por um problema na linha de transmissão da subestação Brasília Sul, que é de responsabilidade da CEB, informou a assessoria da empresa. A situação começou a ser normalizada por volta das 14h, segundo a CEB.

Em nota, Furnas Centrais Elétricas informou "que houve, inicialmente, o desligamento da linha de transmissão de Samambaia-Brasília Norte, de propriedade da CEB, e, posteriormente, ocorreu o desligamento de outras duas linhas, ambas também de propriedade da CEB, entre as subestações de Brasília Sul, de Furnas, e Brasília Norte, da distribuidora."
A empresa informou ainda que técnicos da empresa trabalhavam com equipes da CEB para restabelecer o fornecimento de energia. Furnas disse também que apurava as causas da interrupção no fornecimento de energia em Brasília.
Esplanada
A falta de energia afetou ainda a Esplanada dos Ministérios. O Congresso e o Supremo Tribunal Federal, além de ministérios, ficaram no escuro. No Palácio do Planalto, geradores impediram que a sede do Executivo ficasse no escuro.
Os principais hospitais de Brasília funcionavam com gerador de energia. O Hospital de Base, o maior do Distrito Federal, informou que o gerador entrou em funcionamento assim que o fornecimento da CEB foi interrompido.

O Corpo de Bombeiros registrou pelo menos sete casos de pessoas presas em elevador. Problemas no trânsito por causa dos semáforos desligados foram as principais ocorrências recebidas pela PM. De acordo com Detran, os semáforos nos principais cruzamentos do DF deixaram de funcionar.


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