quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Metrô DF tem novo sistema de manutenção

30/08/2011 - Revista Ferroviária

Está funcionando há dois meses o novo programa de gerenciamento de manutenção da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô DF).  O programa foi apresentado durante a 29ª reunião do Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária (GPAA), no início de agosto.

O antigo gerenciador não tinha algumas informações necessárias para o controle de manutenção do metrô, como campo para inserir número de série dos equipamentos, relação de frotas antigas e novas, entre outros. Para preencher as lacunas, o novo sistema foi desenvolvido pela Enge Companhy e está em teste.

O programa é utilizado no gerenciamento das manutenções corretiva e preventiva, através de ordens de serviços para controle das mesmas e apontamento do que foi executado.  O sistema inclui todos os processos de manutenção como programações de tarefas automatizadas, monitoramento de desgaste de materiais, ajustes e controles de equipamentos em diversos níveis. E contempla ainda o controle de almoxarifado, tanto de suas rotinas básicas como tarefas de oficinas e reparação externa.  As aplicações englobam as áreas de material rodante, sinalização, controle e telecomunicações, edificações, via permanente, energia, ventilação, contemplando também outros sistemas utilizados como elevadores e escadas rolantes.

Durante a reunião do GPAA também foi realizada uma vídeoconferência, com a participação do diretor de engenharia do Metrô de Lisboa, Francisco Cécio. O diretor do sistema português falou sobre os comitês técnicos da UITP, que reúnem representantes de boa parte dos países europeus e alguns de fora da Europa, como o Metrô de Hong Kong, e fazem reuniões ao longo do ano, sempre na sede de algum metrô europeu. Na conversa, Cécio convidou o GPAA para participar dos comitês da UITP, entendendo que o grupo é capaz de centralizar as informações da América Latina.

O GPAA existe há mais de 10 anos e tem como objetivo debater assuntos relacionados à manutenção metroferroviária. Durante os encontros, os participantes apresentam situações dos sistemas e realizam visitas técnicas para conhecer as estruturas dos sistemas brasileiros.

domingo, 18 de setembro de 2011

DF: Revitalização da W3 volta à discussão

18/09/2011 - Jornal de Brasília

Nesta semana a revitalização da W3 volta à discussão. Segundo o administrador regional de Brasília, Messias de Sousa, a chamada para a audiência pública será nos próximos dias. Após tentativas frustradas de resgatar a qualidade do espaço em governos passados, Messias está confiante de que a avenida seja revitalizada a partir de 2012. Na entrevista, ele também falou sobre temas polêmicos como a 901 Norte e o debate sobre o tombamento da capital. Para Messias, o tombamento deve ser respeitado, mas flexibilizado para que a cidade possa crescer. Crescimento, aliás, vinculado ao desenvolvimento do turismo, não só nas formas atuais, mas da “veia” cultural de Brasília, para que a cidade ganhe visitantes de final de semana, por exemplo. E neste processo o administrador aponta um debate importante para a população: uma redefinição dos limites de tolerância entre vizinhos.

Que grande mudança a população pode esperar para Brasília em 2012?

Por exemplo, a revitalização da avenida W3. E um projeto que está ligado à construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que se arrasta há anos e estava paralisado e que nós queremos implementá-lo. Nós vamos abrir agora a chamada pública para a audiência pública do projeto. O aviso deve ser publicado nesta semana. Então deveremos ter, provavelmente em novembro, a audiência pública. E aí vamos ouvir as opiniões da sociedade com uma proposta concreta, um projeto concreto. Que pode se transformar em projeto de lei. Em sendo aprovado poderá se refletir no orçamento de 2012.

Esse é um projeto antigo. Que garantias existem que dessa vez vai sair do papel?

Nunca houve a conclusão do processo legal. E agora nós estamos concluindo. Para haver intervenções na W3, tem que haver alterações do ponto de vista da sua destinação atual. Tem que haver mudanças no zoneamento. Isso significa ampliar as possibilidades de atividades econômicas na área ou de outras atividades importantes como as entidades culturais de entidades não-governamentais. Então, com isso, você já redireciona a avenida para uma nova vocação, que não seja aquele comércio clássico, em desuso de coisas antigas, de materias de construção. Há, hoje, grandes homecenters que atendem a isso. Revitalizar aquele espaço significa que ele deve ter uma destinação, mais no âmbito cultural, dos serviços, da gastronomia, escritórios.

O acesso da população se dará apenas pelo VLT? Ou já se está estudando novas possibilidades de estacionamento?

Por isso digo que o VLT está ligado ao processo. Se o VLT se concretiza será uma possibilidade de acesso moderna, rápida e eficaz de um transporte que não precisa necessariamente do carro. Mas também precisamos pensar nos estacionamentos no processo de revitalização. Precisa tanto dos estacionamentos nas entrequadras, como de estacionamentos na parte posterior. Por isso as novas atividades devem manter uma coerência com as possibilidades de estacionamento. Você tem algumas atividades que podem causar estresse desse ponto de vista, como cursos e cursinhos. A revitalização é esse repensar de atividades que sejam sustentáveis e que deem vitalidade com uma capacidade de compatível de estacionamento.

E quanto a vagas subterrâneas?

Há a possibilidade de estacionamentos subterrâneos em determinados espaços, que
deverão ser considerados. Agora, naturalmente, espaços que demandam obras privadas dependem da atração que os empreendedores sintam em função do mercado que se abre. É por isso que é muito importante a discussão do conjunto. Porque o empreendedor só ousará investir muito, por exemplo, em um estacionamento subterrâneo, se o ambiente tem realmente um tipo de revitalização e de uso que mantenha uma demanda que o sustente aquele tipo de investimento e atividade.

Hoje, a W3 sofre com a falta de cuidado e padronização...

Ao poder público caberá a padronização de acessos, sobretudo garantir a mobilidade e o acesso das pessoas. Significa que as calçadas têm que ser padronizadas e evitar os desníveis que fazem com que hoje as pessoas tenham que andar com muito cuidado. Há um problema com marquises, um problema de padrão estético. Tudo isso que ser padronizado. E a iluminação, também. Não é nada mirabolante. É o ajuste de várias situações.

Fonte: Jornal de Brasília (http://www.clicabrasilia.com.br/site/noticia.php?id=365089&)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Metrô-DF lança Cartão Flex

 

A partir desta segunda-feira, dia 5 de setembro, os usuários do Metrô-DF contarão com mais uma opção para facilitar o acesso ao sistema, evitar filas e agilizar o fluxo nas estações, principalmente, nos horários de pico. Os passageiros que costumam comprar cartões unitários poderão optar pelo Cartão Flex, que não exige cadastro prévio para a aquisição e permite a compra de valores em reais (R$) e a recarga ilimitada de créditos.

 

Entre as vantagens, com o novo cartão, cada acesso terá debitado exatamente o valor relativo ao preço do dia, observando as diferenças de tarifa de R$3 de segunda a sexta-feira, e R$2 aos finais de semana e feriados. Já os cartões unitários, que têm valor de um trecho apenas, quando comprados durante a semana, podem gerar prejuízos ao serem utilizados aos finais de semana, pela diferença entre o valor do dia do uso e o valor anteriormente pago.

 

Com o novo Cartão Flex, os créditos têm validade de 90 dias e podem ser utilizados a qualquer momento dentro desse prazo, com a garantia de que o valor debitado será sempre aquele correspondente à tarifa vigente na ocasião do uso. Para isso, o novo Cartão Flex não ficará retido no bloqueio, mas será levado pelo passageiro.

 

Vale lembrar que após o vencimento dos 90 dias, o Metrô não fará reembolso do saldo perdido. Para um maior controle e transparência, o saldo poderá ser consultado a qualquer momento, nas bilheterias e nos totens instalados em todas as estações.

 

Para atender aos usuários que utilizam o Metrô eventualmente, a Companhia manterá o Cartão Unitário, mas este passa a ter validade de apenas 3 dias após a compra. Outro detalhe importante sobre essa opção é que em virtude da tarifa diferenciada, os cartões unitários adquiridos aos sábados, domingos e feriados só poderão ser utilizados no dia da compra, sem direito a ressarcimento ou troca.

 

O Metrô-DF oferece também o Cartão Múltiplo, que proporciona ainda mais conforto e segurança. Essa opção, adquirida mediante cadastro prévio no site da Companhia (www.metro.df.gov.br), permite a inserção de créditos pela internet. E como os dados do Cartão Múltiplo ficam armazenados num sistema e não no próprio cartão, é possível recuperar o valor existente em caso de extravio.

 

Preços das tarifas para cada trecho dos cartões Unitário, Múltiplo e Flex

 

De segunda a sexta-feira: R$3

Sábados, domingos e feriados: R$2.

 

Coordenação de Comunicação Social

3353 7077