26/04/2012 - Correio Braziliense
Os usuários do Metrô do Distrito Federal tiveram que ter paciência na volta para casa na tarde desta quinta-feira (26/4). Um problema de tração em um trem na Estação da Asa Sul, que seguia para a estação Central por volta das 17h40, fez com que o serviço fosse interropido por aproximadamente meia hora.
Durante o reboque do trem com defeito, as linhas operaram com velocidade reduzida e com tempo de parada maior nas estações. Usuários que estavam no local informaram que filas se formaram nas catracas e nas plataformas de embarque.
De acordo com asssessoria de imprensa do Metrô, o problema já foi solucionado e as linhas operam normalmente desde às 18h04.
Metrô de Brasília
sábado, 28 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Falta de estrutura emperra funcionamento do metrô e mobilidade urbana em Brasília
05/04/2012 - Correio Braziliense
O sistema da capital federal conta com 32 trens, mas apenas 24 podem atender a população simultaneamente.
Metrô de Brasília
Única solução para resolver a sobrecarga do sistema viário do Distrito Federal, o transporte público ainda produz flagrantes da falta de planejamento, o que distancia a cidade de uma resposta para um dos problemas mais dramáticos enfrentados na capital do país. É nesse contexto que a dificuldade do metrô em operar em sua capacidade máxima agrava as limitações de mobilidade urbana. Dos 32 trens que a empresa pública comprou ao longo dos últimos 15 anos, 24, no máximo, podem rodar ao mesmo tempo. Isso ocorre porque não há energia suficiente para alimentar as composições, o que daria conforto e rapidez às viagens, especialmente nos horários de pico.
Do total de veículos comprados pelo GDF, três são, rotineiramente, reservados para a manutenção (seja em caráter preventivo ou para o caso de reposição). Ainda assim, das 32 composições existentes, restam 29. E o ideal é que todas pudessem entrar em atividade simultaneamente nos períodos de maior demanda. Cada trem tem quatro vagões com capacidade para transportar, em média, por dia, até 6.250 pessoas. A subutilização do sistema metroviário em sua máxima potência, além de desencorajar novos usuários (o que resolveria parte do inchaço de carros nas vias do DF), exige dos passageiros mais tempo de espera.
O sistema da capital federal conta com 32 trens, mas apenas 24 podem atender a população simultaneamente.
Única solução para resolver a sobrecarga do sistema viário do Distrito Federal, o transporte público ainda produz flagrantes da falta de planejamento, o que distancia a cidade de uma resposta para um dos problemas mais dramáticos enfrentados na capital do país. É nesse contexto que a dificuldade do metrô em operar em sua capacidade máxima agrava as limitações de mobilidade urbana. Dos 32 trens que a empresa pública comprou ao longo dos últimos 15 anos, 24, no máximo, podem rodar ao mesmo tempo. Isso ocorre porque não há energia suficiente para alimentar as composições, o que daria conforto e rapidez às viagens, especialmente nos horários de pico.
Do total de veículos comprados pelo GDF, três são, rotineiramente, reservados para a manutenção (seja em caráter preventivo ou para o caso de reposição). Ainda assim, das 32 composições existentes, restam 29. E o ideal é que todas pudessem entrar em atividade simultaneamente nos períodos de maior demanda. Cada trem tem quatro vagões com capacidade para transportar, em média, por dia, até 6.250 pessoas. A subutilização do sistema metroviário em sua máxima potência, além de desencorajar novos usuários (o que resolveria parte do inchaço de carros nas vias do DF), exige dos passageiros mais tempo de espera.
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