quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Problemas de manutenção no Metrô-DF alimentam projeto de privatização


17/09/2025 - Brasil de Fato

Por Luiza Melo

Deputado Max Maciel (Psol) lançou um abaixo-assinado para fortalecimento do transporte

Há uma história que corre na capital do país sobre os aparelhos públicos, mais especificamente o metrô: o projeto de sucatear para privatizar. Na avaliação de sindicatos e parlamentares, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem usado essa manobra para estabelecer uma Parceria Público-Privada (PPP) na gestão do modal que transporta 160 mil pessoas por dia.

O deputado distrital Max Maciel (Psol-DF) lançou um abaixo-assinado em defesa do metrô, o objetivo é conscientizar a população sobre o projeto de privatização que está em curso e ampliar a mobilização em defesa do metrô. “As falhas, panes elétricas e vagões lotados são a rotina. E isso não é acaso, é um projeto”, explicou Max.

“Querem entregar o vetor de desenvolvimento da cidade para a iniciativa privada. Esse é um projeto que tem investimento do Programa de Aceleração do Crescimento, ou seja, dinheiro do governo federal. Todos os metrôs no mundo que foram privatizados tiveram aumento de passagem. A tática do governo é sucatear para privatizar”, apontou o parlamentar.

Entre janeiro e abril deste ano, o modal registrou 25 falhas que interromperam a circulação do transporte, incluindo interferências técnicas e paralisações por manutenção. Em 2024, três trens pegaram fogo por superaquecimento e falhas elétricas. A mais recente, porém, aconteceu na manhã do dia 8 de agosto, com a interrupção da circulação de trens e o fechamento de todas as estações, em razão de uma falha no sistema de energia elétrica, de acordo com o Metrô-DF.


Em janeiro de 2024 um trem do metrô pegou fogo em Águas Claras
Reprodução/X/Tatiane Guimarães


Atualmente, o sistema metroviário conta com 32 trens em operação para atender milhares de pessoas diariamente. De acordo com os funcionários do metrô, parte dos veículos está sucateada e alguns estão parados por falta de manutenção.

Outro problema que assola o transporte é a sobrecarga dos metroviários. Há 12 anos a companhia não realiza concursos públicos para contratação de funcionários. O último processo seletivo foi realizado em 2013, que ofertou 232 vagas para níveis médio e superior.

Neiva Lopes, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF), disse que há metroviários trabalhando em uma carga horária extensa, chegando a nove horas por dia.

“Nós estamos há 12 anos sem concurso público. Os empregados não estão aguentando mais a carga horária. Nós temos empregados da estação e da segurança que trabalham 9 horas e meia por dia, com meia hora só de almoço”, pontuou.

Segundo ela, mais da metade dos metroviários estão se afastando do trabalho por sobrecarga mental causada pela pressão no ambiente de trabalho. “Nós temos hoje que 80% dos afastamentos médicos dos empregados do metrô são de causa mental, porque os empregados não estão aguentando a pressão de trabalhar sozinho, mulheres trabalhando sozinhas o dia inteiro na estação. Muita pressão, porque tem que trabalhar na estação, tem que subir intervalo e almoçar em outra estação.”

Um novo capítulo

A história não é nova, apenas ganhou um novo capítulo. Na verdade, ela teve início em 2019, quando o governo lançou um edital para empresas interessadas em gerenciar o Metrô-DF. No entanto, o processo foi paralisado no mesmo ano com a greve dos metroviários. Em 2020, devido à pandemia, o projeto não avançou. No ano seguinte, em 2021, a pauta voltou à tona e os trabalhadores entraram em uma nova paralisação durante sete meses.

“Nós fizemos uma greve de sete meses, ele [o governador] deixou todos os empregados tendo desconto, inclusive empregado que nem estava fazendo greve, estava sofrendo descontos e os sete diretores liberados do sindicato, ele zerou os contracheques”, lembrou a diretoria do SindMetrô.

Após a reeleição em 2022, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) não desistiu da ideia de passar o aparato público para a mão de uma empresa privada. A decisão continua sendo alvo de críticas. Em julho, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) concedeu um prazo de 90 dias para a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) atualizar o projeto de concessão do Metrô-DF.De R$ 49 milhões do orçamento de 2024, o GDF executou R$ 5 milhões, menos de 10%. | Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O desenrolar do capítulo entre o Tribunal e a Semob começou em abril de 2024, quando a justiça pediu que a pasta se pronunciasse sobre o futuro da PPP, questionando como um investimento de R$ 2,5 bilhões afetaria o projeto e exigindo a correção de falhas na documentação. Em novembro do mesmo ano a secretaria solicitou a suspensão por tempo indeterminado do projeto. O TCDF acatou o pedido, mas suspendeu o processo por 180 dias. Em agosto de 2025 o governo pediu mais 90 dias de prorrogação, que também foi concedido.

Para o parlamentar da oposição, as manobras fazem parte de um projeto de “sucatear para privatizar” do governo. “O governo coloca o orçamento, mas não executa. De R$ 49 milhões do orçamento de 2024, o GDF executou R$ 5 milhões, menos de 10%. Em 2023, de R$ 171 milhões executou apenas 640 mil. Então não tem condições mesmo de ter um metrô eficiente. Tem luz faltando, metrô falhando porque há um plano de sucateamento para entregar”, ressalta Max Maciel.

Em nota ao Brasil de Fato DF, o Metrô-DF justificou que os valores previstos nas “Leis Orçamentárias Anuais indicam apenas o limite orçamentário inicialmente planejado, contudo os recursos efetivamente liberados ao longo de cada exercício podem ser menores, seja por ajustes e limitações definidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), seja porque determinados convênios ou linhas de financiamento direcionados para investimentos não foram aprovados ou formalizados”.

A empresa informou, conforme dados extraídos do Sistema Integrado de Gestão Governamental (Sigoo), que nosnos anos de 2014 a 2018, a dotação efetivamente autorizada na categoria de Investimentos totalizou R$ 1.078.111.081,41, enquanto que os valores empenhados somaram apenas R$ 66.657.155,88;

já no período de 2019 a 2024, a dotação efetivamente autorizada na categoria de Investimentos perfez o montante de R$ 880.861.870,36, enquanto que os valores empenhados chegaram ao valor de R$ 150.203.370,61.

“Ademais, analisando somente os anos de 2023 e 2024, os valores empenhados de investimento alcançaram R$ 78.595.505,34”, informou o Metrô-DF.

Segundo dados divulgados pelo SindMetrô-DF e confirmados pela Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU), o governo Ibaneis é o que menos investiu no metrô nos últimos 10 anos. Comparado com a gestão passada, entre 2014 e 2018, o GDF deixou de aplicar R$ 1,1 bilhão que estavam previstos no orçamento. Só em 2023, dos R$ 171 milhões autorizados para modernizar e ampliar, usaram apenas R$ 640 mil, menos de 1%. Em 2024, só comprometeram 10% do valor total.

Editado por: Flavia Quirino

terça-feira, 16 de julho de 2024

Metrô pega fogo duas vezes em três dias no DF


15/07/2024 - R7

Segundo o Metrô DF, a manutenção dos veículos estava em dia e não foi identificado nenhum defeito




Dois incêndios aconteceram no metrô do Distrito Federal em um período de três dias. Um vagão pegou fogo no último sábado (13), na estação 114 sul, e o outro na manhã desta segunda-feira (15), na estação Feira. Ainda não existem respostas para o incidente desta manhã.

No sábado, os trilhos precisaram ser desenergizados, e o serviço nas plataformas ficou parado até as 22h. Segundo relatos, os passageiros notaram fumaça na altura da estação 110 sul. O piloto seguiu a viagem até a 114 sul e saiu para conferir a movimentação incomum no vagão. Foi quando notou a situação e iniciou o protocolo de evacuação. O Corpo de Bombeiros e a equipe de segurança do Metrô DF ajudaram a conter as chamas, que não se alastraram pelos outros compartimentos. Ninguém ficou ferido. Já o vagão ficou completamente destruído. Segundo o presidente do Metrô DF, a manutenção do veículo e de todo o equipamento estava em dia, e não foi identificado nenhum defeito.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Histórico


Jornal do Brasil, 29/05/1976

Correio Braziliense, 21/03/1986

Revista Ferroviária, Agosto 1993
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Jornal do Brasil, 23/03/1994
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Jornal do Brasil, 17/04/1994

Equipe do Metrô com o secretário de obras na primeira
 viagem experimental do Metrô em 1994


Em 7 de julho de 2022, foi assinada a ordem de serviço para a modernização do Sistema de Energia Elétrica da Linha 1 do Metrô, com aporte de R$ 49,9 milhões.

Em 19 de janeiro de 2024, o Metrô deu início à fase externa da licitação para a contratação de empresa (ou consórcio de empresas) para as obras de expansão da linha 1 em Ceilândia. O edital foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e inclui a elaboração dos projetos de engenharia (básicos e executivos) e execução das obras civis das estações 28 e 29, de duas subestações retificadoras, além da implantação dos sistemas fixos referentes à expansão de 2,3 Km da linha 1. No percurso, terão duas novas estações, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. As estações serão construídas entre as QNO 5 e 13 e entre as QNO 7 e 15. Previa-se o acréscimo de 12.000 passageiros/dia.

Em primeiro de março de 2025, início da tarifa zero nos ônibus e metrô do Distrito Federal aos domingos e feriados.

Em 11 de maio de 2025, foi ampliado o horário de funcionamento do metrô aos domingos, passando a fechar às 21h30. Até então encerrava às 19h30.

Em setembro de 2025, foi lançado o edital para a contratação de terminais de autoatendimento nas 27 estações do Metrô.



REFERÊNCIAS:

LOIOLA, Catarina. Assinadas 25 ordens de serviço somando cerca de R$ 500 milhões. Agência Brasília. 01 julho 2022.

DF amplia horário do metrô. Último Segundo. 11 maio 2025.

SILVEIRA, Ígor. Metrô-DF lança edital para a contratação de terminais de autoatendimento. Agência Brasília. 16 setembro 2025.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Obras do metrô interditam parte do Eixo W Sul

22/04/2018 - Destak

Processo é necessário para que colunas de sustentação do solo sejam instaladas; serão quatro interdições parciais no trecho da 110/111 até 29 de junho

Uma parte do Eixo W Sul - na altura das quadras 110/111 - vai ficar interditada a partir desta segunda-feira (23). A ação é necessária para dar continuidade às obras da passagem subterrânea da Estação 110 Sul do metrô. Até o dia 29 de junho ao menos quatro intervenções parciais serão feitas para a instalação das colunas de sustentação no solo. 

De acordo com a diretora-técnica da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Daniela Diniz, a interdição parcial só é possível por causa do método adotado: o invertido. Ela explica que a técnica para execução de obras subterrâneas permite o avanço das escavações sem a interdição total das faixas do Eixo W.

"O Metrô pretende causar o menor impacto possível à população evitando que os veículos fiquem impedidos de passar pela região enquanto durar a escavação do túnel."

As obras Estação 110 Sul começaram ainda na década de 1990, mas foram paralisadas em seguida. Após conseguir um financiamento de mais de R$ 18 milhões da União, o governo de Brasília retomou a construção do espaço. Cerca de 2,5 mil pessoas serão beneficiadas com a abertura da nova estação.











quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Modernização do metrô vai diminuir tempo de espera em estações

16/01/2018 - Agência Brasília 

O repasse do Ministério das Cidades inclui a construção de duas estações em Samambaia

Com o sinal verde do Ministério das Cidades para a liberação de recursos, a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô) deve investir R$ 112.645.622,13 para modernizar o sistema de sinalização e controle da Linha 1. O ramal liga a área central de Brasília a Ceilândia e Samambaia. Como contrapartida, o GDF aportará R$ 16.366.468,33 para as melhorias técnicas, que permitirão diminuir o intervalo entre um trem e outro — hoje de 3 minutos e 35 segundos de segunda a sexta em horários de pico.

O investimento  abrange a substituição de componentes obsoletos e melhorias de comunicação entre os trens e o centro de controle e do sistema elétrico, como os mecanismos de proteção contra quedas de energia e a revitalização de subestações retificadoras de energia (que recebem a energia em alta tensão e a rebaixam para baixa tensão).

Uma vez licitadas, as alterações serão aplicadas ao longo dos 42 quilômetros de trilhos. Elas serão executadas nas madrugadas, quando os trens não rodam.

Esta será a primeira grande modernização desde o início da construção do Metrô-DF, na década de 1990. “O nosso desafio será a logística de implementação das melhorias, com a linha em operação e sem que o usuário seja afetado”, destaca a diretora técnica da empresa pública, Daniela Diniz.

Ao todo, serão destinados pelo Ministério das Cidades ao DF R$ 289,2 milhões — R$ 275,5 milhões para o Metrô-DF e R$ 13,8 milhões para a construção de um viaduto entre a Estrada Parque Indústria Gráfica (Epig) e o Parque da Cidade.

Expansão
O repasse do Ministério das Cidades inclui a construção de duas estações em Samambaia. Tecnicamente chamadas de Estação 35 e Estação 36, elas custarão R$ 186.562.045,19. Desse total, R$ 162.894.792,05 se referem ao dinheiro da União e R$ 23.667.253,14 à contrapartida do governo de Brasília.

A Estação 35 ficará próximo à Quadra 111 de Samambaia, onde estão uma escola classe e uma feira livre. A Estação 36 será instalada na Quadra 117, nas proximidades da Vila Olímpica Rei Pelé e do Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Ayrton Senna.

Um trecho plano entre a Estação 33, a última construída em Samambaia, e a Estação 35 ficará reservado à implementação da futura Estação 34. Ela não está prevista na expansão anunciada nesta semana e sairá do papel quando houver mais adensamento urbano na região.

As duas estações a serem erguidas contarão com elementos de acessibilidade, como rampas, piso tátil, aviso sonoro, escadas rolantes e elevadores. O projeto também considera estacionamento, paraciclos e ciclovia próximo ao muro de vedação (que separa os trilhos da área pública). A ideia é urbanizar as imediações da linha para evitar, entre outros problemas, a ocupação irregular do espaço.

Para comportar a ampliação do sistema, deverão ser construídas mais três subestações retificadoras de energia em Samambaia. Hoje, o Metrô-DF tem 15 unidades dessas em funcionamento em todos os ramais. O projeto engloba ainda a criação de dois viadutos rodoviários, de um viaduto ferroviário e de passarelas de pedestres.

Liberação de recursos
O aporte dos recursos pelo Ministério das Cidades se iniciou em 2013, com a abertura de carta-consulta pelo governo federal. À época, o DF foi uma das unidades da Federação vencedoras do processo, e o projeto inscrito considerava a ampliação dos três trechos do metrô (Asa Norte, Ceilândia e Samambaia).

No entanto, por questões orçamentárias, o Executivo federal solicitou que a expansão fosse desmembrada. Diante da crise econômica nacional, não seria mais possível destinar recursos suficientes para os três ramais.

Assim, a linha laranja foi priorizada em função de critérios técnicos, como a maior extensão de via, menor custo por quilômetro e localização em área de expansão urbana e imobiliária. A ampliação dos outros dois ramais depende da disponibilidade de recursos do governo federal.

Investimentos
Em 2015, o Metrô-DF conseguiu a aprovação de toda a documentação técnica na Caixa Econômica, agente financeira do governo federal na operação. Essa medida garantiu a destinação ao DF dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, do Ministério das Cidades.

Desde 2016, é cumprida uma programação de investimentos no sistema metroviário. No orçamento de 2017, por exemplo, estavam previstos R$ 192,7 milhões, que não se concretizaram pois dependiam de operações de crédito e de repasses da União.

Enquanto o dinheiro federal não é liberado, o governo do DF obteve recursos do Banco do Brasil para a modernização do metrô. Em abril de 2017, foram destinados, aproximadamente, R$ 19 milhões para a execução dos contratos da Linha 1.

O GDF busca recursos para concluir as estações inacabadas e sem atender à população desde 1992 – ano do início da construção.

Ainda neste semestre, as obras de finalização começam nas estações 106 Sul, 110 Sul e Estrada Parque. Também haverá licitação para adequar a Estação Arniqueiras, terceira com o maior fluxo de passageiros e que ainda não tem escadas rolantes.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Estação do Metrô do DF começa a funcionar à base de energia solar

22/10/2017 - Diário do Transporte

Estação Solar Guariroba, em Ceilândia, será totalmente sustentável, com placas fotovoltaicas, que convertem a luz solar em energia elétrica.

ALEXANDRE PELEGI

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançou nesta 6ª feira (20/10) a primeira estação com captação de energia solar da América Latina.

A Estação Solar Guariroba, em Ceilândia, será totalmente sustentável, com placas fotovoltaicas, que convertem a luz solar em energia elétrica.

O Sistema de Energia Solar Fotovoltaica (SESFV) conta com 578 painéis, com capacidade de gerar 288 mil kWh (quilowatts-hora) por ano, energia suficiente para suprir as necessidades de consumo da Estação Guariroba.

Apesar da pequena quantidade de energia gerada, os excedentes serão utilizados em outras partes do controle metroviário de Brasília.

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O projeto pretende diversificar a matriz energética do Metrô-DF e servirá para subsidiar novas implantações em outras unidades operacionais. A estimativa é de uma economia média de R$ 150 mil na conta de energia.

A primeira fase do projeto possui outras três plantas de energia solar planejadas para instalação até 2019, com outras duas estações solares de passageiros (Samambaia Sul e Feira) e uma Usina Solar com capacidade instalada de 3,5 MW no Centro Operacional da Companhia. Estas estações poderão gerar cerca de 5 MW de energia, cerca de 33% da demanda contratada pela Companhia, atualmente de 15 MW por mês ao custo de R$ 3,5 milhões.

O  presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, garantiu que somente as três estações solares – Guariroba, Samambaia Sul e Feira – poderão produzir energia equivalente ao consumo de 10 estações de passageiros. A meta é gerar até 5 MW de energia solar, representando uma economia superior a R$ 1 milhão/mês na conta de energia elétrica, principal insumo para a operação dos metrôs.

As placas fotovoltaicas possuem garantia de eficiência de 25 anos. Os recursos financeiros para a estação Guariroba fazem parte do projeto de modernização de energia da empresa, com contrato de financiamento entre o Governo de Brasília e o Banco do Brasil.

Outras estações de metrô no mundo que já têm placas fotovoltaicas são Milão, Nova Iorque e Nova Deli.

METRÔ DO CHILE FUNCIONARÁ COM 60% DE ENERGIA RENOVÁVEL:

Conforme noticiamos em agosto passado, no dia 11, em 2018 o sistema de metrô de Santiago, um dos maiores da América Latina, comprará 60% de sua energia de projetos solares e eólicos. No deserto do Atacama, no norte do Chile, um dos melhores ambientes do mundo para a geração solar, a SunPower Corp., com base na Califórnia, produzirá 42% da energia do sistema de metrô a partir de uma usina solar de 100 megawatt, usando 254.000 painéis que cobrem uma área correspondente a 370 campos de futebol. Um parque eólico recentemente construído, ao norte do projeto solar, fornecerá 18% da eletricidade do sistema. Relembre:


Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Bilhetes de 2 e 10 vão perder a validade em metrô e trem

18/10/2017 - Metro Jornal


Bilhetes de 2 e 10 vão perder a validade em metrô e trem
Nilson Carvalho/Agência Brasília

Bilhetes de 2 e 10 vão perder a validade em metrô e trem

Você ainda tem múltiplos de 2 e 10 passagens em papel do Metrô e do trem? Mesmo não sendo vendidos há 11 anos, os bilhetes podem estar guardados, em alguma gaveta…

Então, é melhor usar. A Secretaria de Transportes Metropolitanos publicou resolução ontem no Diário Oficial determinando que, daqui a 29 dias – 30 a partir de ontem –, eles não valerão mais.

A STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos) explicou que a decisão foi tomada devido à baixa utilização dos bilhetes.

Desde maio de 2006, quem usa muito Metrô e trem pode comprar o chamado Bilhete Fidelidade, que permite cargas de 8, 20 ou 50 viagens. Quanto maior o número carregado, maior o desconto concedido em cada viagem para o passageiro.